Cappelli defende decisões de Lula sobre militares e questiona: querem fazer do Brasil um protetorado?
“O que buscam os que criticam o presidente Lula pela atitude acertada de apostar numa relação harmoniosa com as Forças Armadas mirando o futuro, e não o passado?", questionou
247 - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, usou as redes sociais para defender a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de adotar uma postura de forma a evitar confrontos com os militares. “O que buscam os que criticam o presidente Lula pela atitude acertada de apostar numa relação harmoniosa com as Forças Armadas mirando o futuro, e não o passado? Querem destruir nossas Forças e transformar o Brasil num protetorado indefeso de alguma potência estrangeira?”, escreveu o ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça no X, antigo Twitter.
O posicionamento de Lula de evitar embates com os militares ficou evidenciado pela suspensão das celebrações oficiais em memória do golpe militar de 1964 e pela hesitação em recriar a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, gerando críticas de historiadores.
Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou a recriação da comissão, uma iniciativa apoiada pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. No entanto, mesmo com uma minuta de decreto pronta desde março de 2023, Lula ainda não definiu quando isso ocorrerá, sinalizando uma abordagem cautelosa em relação ao tema. O envolvimento de militares na tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro de 2022 também tem feito com que o governo trate o assunto com cautela.
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