Carta de Léo Pinheiro contra Lula terá efeito nulo no STF
O documento em que o executivo da OAS diz não ter sido coagido para delatar o ex-presidente Lula não afeta o julgamento sobre a imparcialidade do ex-ministro Sergio Moro, aponta a jornalista Mônica Bergamo. Para a defesa de Lula, Pinheiro foi pressionado a dizer que não foi pressionado
247 – O efeito da carta de Léo Pinheiro, executivo do OAS, no Supremo Tribunal Federal será nulo, diz a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna. "A carta em que Léo Pinheiro reafirma acusações que fez a Lula no caso do tríplex teve efeito nulo sobre magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal). A corte deve julgar no segundo semestre se Moro foi ou não parcial ao conduzir o processo e condenar o ex-presidente", informa a jornalista. "Para ministros que analisam o tema, a carta reforça, mas não traz novidades ao que já havia sido dito por Pinheiro sobre Lula em depoimento judicial nem prova que Moro foi imparcial. Ele nem sequer é citado no texto."
"Pinheiro, no início da Lava Jato, optou por permanecer em silêncio e nada falou sobre Lula. Depois de condenado, ele começou a negociar delação premiada. Num depoimento a Moro, afirmou que a reforma do tríplex atribuído ao petista foi paga com recursos de propina de contratos da OAS com a Petrobras", diz ainda a jornalista. Para a defesa de Lula, Pinheiro foi pressionado a dizer que não foi pressionado.
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