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    Caso Cancellier: após informe do TCU, Dino anuncia que irá coibir abusos de agentes públicos federais

    Ministro pretende agir para evitar processos de humilhação pública promovidos por agentes federais, como visto na operação que resultou na prisão e morte do reitor da UFSC

    Reitor Luiz Carlos Cancellier e o ministro Flávio Dino (Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC | ABR)

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    247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se manifestou sobre o informe do Tribunal de Contas da União (TCU) enviado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) neste sábado (8), em que o órgão concluiu que não houve irregularidades na universidade e o reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo era inocente.

    Em 2017, Cancellier cometeu suicídio 18 dias após ser injustamente preso no âmbito da Operação Ouvidos Moucos - um desdobramento da Lava Jato - que investigava um suposto superfaturamento no aluguel de veículos para a execução do programa Universidade Aberta do Brasil (UBA). O reitor da UFSC passou por um processo de humilhação pública no decorrer da operação.

    Referindo-se ao caso, Dino publicou em seu perfil do Twitter que o ministério da Justiça e Segurança Pública passará a "adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais". Cancellier teve sua prisão decretada pela delegada da PF, Erika Mialik Marena, que chegou a chefiar a força-tarefa em Curitiba em determinado momento, e também foi alvo da juíza Janaína Cassol, que teve a sua suspeição apontada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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