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    Centrais indicam 1º de Maio esvaziado como ápice da crise do movimento sindical

    "Para o sindicalismo, é se reinventar ou morrer", afirma o deputado federal Paulinho da Força

    Presidente Lula no ato do Dia do Trabalhador em São Paulo (Foto: ABr)

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    247 - Líderes sindicais afirmam ao jornal Folha de S.Paulo que o ato do Dia do Trabalho realizado na quarta-feira (1º) foi o ápice da desmobilização sindical.  "Esse 1º de Maio foi o ápice da crise que o movimento sindical atravessa nos últimos anos. Foi um marco histórico. Para o sindicalismo, é se reinventar ou morrer", afirma o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade), presidente de honra da Força Sindical.

    A avaliação ocorre após o presidente Lula (PT) dizer no palanque que o ato havia sido "mal convocado" e que não havia sido feito "o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar".

    O presidente era a atração principal do evento do 1º de maio. De acordo com medição da USP, o evento reuniu menos de duas mil pessoas.

    "O Lula está correto. Temos que fazer um mea culpa de nossa incapacidade de levar mais gente", afirma Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

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