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    Ciro e Cid Gomes são alvos de operação da PF por acusação de desvio de verbas em estádio da Copa

    Polícia Federal está cumprindo 14 mandados de busca e apreensão no âmbito de uma investigação sobre um esquema de fraudes e pagamento de propinas na construção do Estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre 2010 e 2013

    Cid e Ciro Gomes (Foto: Reprodução/Facebook)

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    247 - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (15) uma operação contra um suposto esquema de fraudes e pagamentos de propinas a políticos e servidores públicos envolvendo a licitação para a construção do Estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre os anos de 2010 e 2013. Entre os alvos da operação, está o  presidenciável Ciro Gomes (PDT) e seu irmão, o senador Cid  Gomes. 

    Segundo os investigadores, Ciro e Cid Gomes fariam parte de uma “associação criminosa” que favoreceria empresários mediante o pagamento de propina. Os irmãos Gomes são citados juntamente com um outro irmão, Lúcio Ferreira Gomes, além de três outros políticos como integrantes do núcleo de “agentes públicos” da organização criminosa. 

    Ao todo, 80 agentes federais estão cumprindo 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, nas cidades de Fortaleza (CE), Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA).Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva.

    De acordo com a PF,  “as investigações tiveram início no ano de 2017, sendo identificados indícios de esquema criminoso envolvendo pagamentos de propinas para que uma empresa obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão e, posteriormente, na fase de execução contratual, recebesse valores devidos pelo Governo do Estado do Ceará ao longo da execução da obra de reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio Castelão”.

    “Apurou-se indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas.” Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva”, completa a PF. 

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