Com Lula Livre, PF agora deflagra ação contra filho do ex-presidente
Com a libertação de Lula e o crescimento da popularidade do ex-presidente, a Lava Jato tenta mais uma vez interferir no cenário político nacional e utiliza supostas investigações para atingir aquele que enxerga como grande ameaça à extrema-direita. O objetivo da nova fase da operação é aprofundar as investigações sobre repasses financeiros realizados por empresas do grupo Oi/Telemar em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por Fábio Luis Lula da Silva. Não há ordens de prisão
247 - Com a libertação de Lula e o crescimento da popularidade do ex-presidente, Lava Jato tenta mais uma vez interferir no cenário político nacional e utiliza supostas investigações para atingir aquele que enxerga como grande ameaça à extrema-direita. Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, é o mais novo alvo da Operação. São cumpridos na manhã desta terça-feira (10) 47 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal. Não há mandandos de prisão expedidos.
PF e o Ministério Público Federal (MPF) investigam pagamentos de R$ 132 milhões da Oi para empresas do filho do ex-presidente Lula. A movimentação ocorre semanas após STF conceder liberdade ao ex-presidente Lula.
Essa é a 69ª fase da Operação Lava-Jato e foi batizada de "Mapa da Mina", um desdobramento da 24ª fase.
Lembrando que em 2016, a pedido da Lava Jato, a Polícia Federal analisou a evolução patrimonial de Fábio e concluiu que não existia indícios de corrupção, como revelou o Portal GGN.
O conteúdo do relatório foi publicado pelo Estadão nesta terça (25), em matéria sob o título “Lulinha teve rendimento de R$ 5,2 milhões em dez anos”. Só no último parágrafo é que o jornal informa: “O relatório da PF aponta que a evolução patrimonial de Lulinha, entre 2004 e 2014, é compatível com suas finanças.”
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