Comandante do Exército pede que militares tenham "fé" na democracia e diz que instituição é "apolítica, imparcial e apartidária"
Comandante do Exército, general Tomás Paiva, também disse que os militares devem “respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição"
247 - O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, afirmou no texto da Ordem do Dia desta quarta-feira (19), em alusão à passagem do Dia do Exército, que a instituição é "apolítica, apartidária, imparcial e coesa" e pediu que os integrantes da corporação tenham "fé nos princípios democráticos". A cerimônia em comemoração ao Dia do Exército, realizada no Quartel-General, em Brasília, conta com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia", disse Paiva no texto da Ordem do Dia.
A chamada foi repetida pelo comandante Paiva durante a celebração do Dia do Exército, no QG da força, em Brasília. Ele deu a declaração ao lado do presidente Lula. Acompanhe aqui.
"Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares", ressaltou o general em um outro trecho do documento. Ainda conforme Paiva, os militares precisam “encontrar os melhores caminhos" para cumprirem suas missões e que isso deve ser feito com “respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição".
Tomás Paiva assumiu o comando do Exército após os atos terroristas de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. O presidente Lula tem afirmado que deseja que as Forças Armadas sejam bem preparadas, mas sem envolvimento com a política.
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