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    Como ministro de Bolsonaro, Braga Netto manteve contato com lobistas e intermediários ligados a empresas suspeitas de corrupção

    General é investigado pela Polícia Federal pela compra de coletes balísticos com sobrepreço de empresa dos Estados Unidos

    Braga Netto (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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    247 — Enquanto era ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto manteve com lobistas e intermediários ligados a empresas suspeitas de corrupção no episódio da compra de coletes balísticos para a intervenção federal no Rio de Janeiro, informou César Tralli, do g1/GloboNews.

    Os investigadores relataram à Justiça encontros e conversas telefônicas que implicam Braga Netto com alguns alvos da operação. O relatório policial cita também um jantar na casa do general, em Brasília, em março de 2020. As apurações da Polícia Federal apontam que Braga Netto mantinha um contato social frequente com alguns dos investigados, que se valiam desta proximidade para vender facilidades e acesso ao militar.

    >>> Dono da empresa de quem Braga Netto comprou coletes balísticos é suspeito de participar do assassinato do presidente do Haiti

    A PF deu início na manhã desta terça-feira (12) à Operação Perfídia, com o objetivo de investigar alegadas irregularidades no uso dos recursos destinados à intervenção federal no Rio de Janeiro, que totalizou R$ 1,2 bilhão. O general Walter Souza Braga Netto, nomeado como interventor, está sendo investigado e teve seu sigilo telefônico quebrado por ordem judicial.

    A investigação da PF está centrada em suspeitas de crimes como contratação irregular, dispensa ilegal de licitação, corrupção e formação de organização criminosa relacionados à contratação da empresa norte-americana CTU Security LLC para a compra de 9.360 coletes balísticos a um preço elevado.

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