Comunidades científica e universitária se pronunciam contra desmonte da Saúde Mental
Manifesto assinado por dezenas de entidades lembram que a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) é somente uma instância entre as tantas envolvidas no tema, não lhe cabendo a função de ‘ditar diretrizes’ em um campo que é maior do que sua própria atuação
Jornal GGN – Profissionais e pesquisadores envolvidos no campo da Saúde Mental refutam determinação da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que desmontam uma série de dispositivos e marcos legais. Tal arcabouço foi construído ao longo de mais de trinta anos, calcado no Sistema Único de Saúde (SUS) e abraçado por profissionais, pesquisadores, usuários e familiares.
Os signatários do manifesto lembram que a ABP é somente uma instância entre as tantas envolvidas no tema, não lhe cabendo a função de ‘ditar diretrizes’ em um campo que é maior do que sua própria atuação.
Leia a seguir a íntegra do manifesto:
RESPOSTA DA COMUNIDADE CIENTÍFICA E UNIVERSITÁRIA DO CAMPO DA SAÚDE MENTAL
Os pesquisadores, docentes, profissionais e estudiosos do campo acadêmico-universitário brasileiro, que compõem, de longa data, Programas de Pós-graduação e Grupos de Pesquisa em todo o país cujo objeto é a investigação científica rigorosa do Campo da Saúde Mental – sustentando, para isso, seu caráter eminentemente multiprofissional e interdisciplinar, sua complexidade de objeto, suas questões, impasses, desafios, invenções, dispositivos, equipamentos, modos de constituição, formação permanente e gestão, além da eficácia clínica e psicossocial – tomam para si a responsabilidade social, científica, acadêmica e cidadã de se posicionar sobre as propostas que vêm sendo feitas por uma determinada associação profissional e científica, nomeadamente a ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria.
Tais propostas têm como mote “revogar” uma série de dispositivos e marcos legais (portarias, normativas, diretrizes) que são a espinha dorsal da Política Pública Nacional de Saúde Mental, fruto de uma construção histórico-epistemológico-clínica de mais de trinta anos, sob a base do Sistema Único de Saúde (SUS) e encarnada em uma vasta comunidade de profissionais, pesquisadores, usuários, familiares e cidadãos envolvidos no processo e nos modos pelos quais se convida a sociedade brasileira a se relacionar com aqueles que sofrem psiquicamente em demasia, que reagem a graves problemáticas psicossociais e que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social.
Do lugar de investidura que recebemos da sociedade brasileira, incluindo nela as agências públicas da área da Ciência e Tecnologia e de nossas Instituições Universitárias, cumpre assinalar que a ABP é tão somente uma instância entre as muitas e diversas que compõem esse campo, o qual, na moderna história das Ciências da Saúde, ganha uma perspectiva necessariamente crítica e social, particularmente (mas não exclusivamente) no que tange à saúde mental. Não lhe cabe, portanto, o lugar de “ditar diretrizes” sobre um campo que a transcende e a ultrapassa, justamente porque a subsome e a contém.
Algumas perguntas preliminares são imprescindíveis nesse ponto.
Seria cientificamente sustentável a tese de que a loucura é um distúrbio intra-individual, endógeno, cerebral, neurológico, bioquímico? A Psiquiatria, eminente campo das Ciências Médicas ao qual cabe a imensa e honrosa tarefa de se debruçar sobre a loucura, poderia contentar-se com tal reducionismo organicista? Não existe, nela, lugar para as Ciências Sociais e Históricas? Não se encontra, incrustado no seio do saber e das práticas da boa Psiquiatria, a dimensão do Social como exigência metodológica, conceitual e ética? Não há espaço, no campo epistêmico e práxico da Psiquiatria, para o Inconsciente freudiano, como ordem transindividual e de estrutura coletiva – e não como uma suposta “sede dos instintos e profundezas da mente intra-orgânica” (noção de inconsciente ultrapassada e anti-freudiana, embora muitas vezes atribuída ao pai da Psicanálise)?
Invocamos aqui um psiquiatra, ninguém menos que Karl Jaspers, pai da grande Psicopatologia Geral que, em sua famosa excursão epistemológica, dividiu o universo científico em dois – o das ciências da natureza e o das ciências da cultura. O impacto do encontro com o real da loucura o levou à divisão do conhecimento nesses dois continentes, o que implica que qualquer abordagem séria, rigorosa e científica da experiência da loucura exige, requer, obriga a que se recorra, indissociavelmente, a essas duas vertentes, sem o que toda concepção e, portanto, também qualquer intervenção – clínica e social – será amputada de uma das dimensões essenciais do campo de que se está tratando.
Fato é que a profunda transformação social, política e clínico-assistencial por que passou o Brasil nos últimos 30 anos em termos de Saúde Pública, desde a redemocratização, com a implementação do SUS, no bojo da Reforma Sanitária, e através do que se tornou conhecido como Reforma Psiquiátrica Brasileira, convocou um complexo conjunto de saberes e práticas articulados (Psiquiatria Clínica, Psiquiatria Social, Saúde Coletiva, Saúde Pública, Psicanálise, Psicologia, História Política, Antropologia, Etnografia, Direito Crítico, Filosofia, Esquizoanálise, Fenomenologia, entre outros) que produziram uma profunda e consequente transformação nas práticas de cuidado e assistência em saúde mental. Mais do que isso, ampliou em muito a compreensão e a extensão de um campo que, no passado, era coextensivo ao da saúde mental, a saber, o da clínica psiquiátrica. A Reforma o redefiniu como campo da atenção psicossocial, que, por sua vez, não apenas redefine radicalmente o conceito de loucura, sofrimento psíquico e distúrbio mental como inclui problemáticas como uso abusivo de drogas, vulnerabilidade social, conflito com a lei, sempre em uma perspectiva contrária à do excesso de patologização, judicialização, criminalização.
Afirmamos, portanto, que as mudanças propostas pelo documento da ABP intitulado Diretrizes para um modelo de atenção integral em Saúde Mental no Brasil 2020 – o qual, reeditando documento de 2006 de igual teor, constitui objeto de trabalho de um GT instituído pelo Ministério da Saúde e por este encaminhado ao CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) – contrariam as diretrizes das políticas públicas que vêm sendo construídas há cerca de três décadas em árduos e contínuos esforços, através das Conferências Municipais, Estaduais e Nacionais de Saúde Mental, entre outros dispositivos democráticos de construção de políticas públicas, com a participação dos diferentes segmentos envolvidos, não apenas o de trabalhadores como também o da parcela da população que recebe cuidado em Saúde Mental, usuários e seus familiares.
Trata-se de evidente retrocesso político, comandado pelas forças manicomiais que, até a década de 1980, beneficiaram-se de várias formas, destacadamente a lucrativa, com o confinamento da loucura sustentado por recursos públicos, e nunca se conformaram com os avanços da Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Sob o manto de um pretenso e pouco rigoroso cientificismo reducionista, positivista e organicista, a ABP sustenta há tempos uma posição contrária aos avanços clínicos, políticos e sociais da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial, a despeito de sua inequívoca eficácia, fartamente comprovada por critérios sustentados em uma perspectiva epistemológica pautada pelo pensamento da complexidade.
Os dispositivos não-manicomiais, abertos, comunitários e de base territorial não se podem comparar ao manicômio, cuja lógica eles vêm substituir, em todos os planos, tanto o do tratamento enquanto tal (com melhoras clínicas indiscutíveis) quanto o da inserção social e da cidadania, dimensões da vida que se mostram também produtoras de efeitos terapêuticos inegáveis. Tais avanços vêm transformando profundamente o modo do cuidado, do tratamento e da prevenção em Saúde Mental, com uma crescente inserção no laço social, no convívio comunitário e familiar, daqueles que padecem de sofrimento psíquico grave e persistente, enfrentando e efetivamente vencendo a fortíssima tendência à exclusão e ao confinamento desses cidadãos.
Não por outro motivo, em 2011, ao publicar indicadores de saúde mental no mundo, a prestigiada revista inglesa Lancet destacou positivamente a opção feita pelo Brasil por serviços inovadores e intervenções comunitárias, além das ações de desinstitucionalização como o Programa De Volta para Casa, que auxiliou milhares de ex-internos de longa permanência de instituições psiquiátricas a retornarem ao convívio social. São feitos internacionalmente reconhecidos, a ponto da Organização Mundial da Saúde conferir à Reforma Psiquiátrica Brasileira o estatuto de Patrimônio da Humanidade.
Afirmar que as práticas derivadas da Reforma Psiquiátrica Brasileira não seriam científicas (e sim “ideológicas”) e que, portanto, sua eficácia não poderia ser cientificamente comprovada constitui um lema, ele próprio enunciado ideológico e não científico. Não se pode, por força do rigor metodológico exigido pela ciência, aplicar critérios de verificação próprios de um campo (as ciências naturais, por exemplo) a um outro, estruturalmente heterogêneo ao primeiro. A ciência não é una, mas diversa (como já afirmava o grande pioneiro da Epistemologia contemporânea, Gaston Bachelard), e cada campo que a compõe apresenta especificidades conceituais e metodológicas que precisam ser congruentes com os critérios de validação e verificação que se lhe aplicam. A hegemonia de um desses campos sobre os demais – como ocorre na atualidade, movida pela aliança da ciência assim descaracterizada com o capital financeiro e seu correlato domínio político – é um abuso de ordem ideológica que precisa ser regulado e submetido a um constante exercício de crítica política, intelectual e científica. A ideologia cientificista pretende controlar e manipular a sociedade como um todo, convencendo-a (e nisso a grande mídia é seu melhor instrumento) de que todo um amplo espectro de saberes e práticas clínicas, sociais, psicossociais deve ser desqualificado como “não-científico”, sem comprovação e sem “evidências” de sua eficácia.
Os próprios dados quantitativos, em termos de custos, investimentos e avaliação de resultados, contrariam frontalmente essas alegações que ficam, assim, desprovidas de qualquer base científica, também no plano de dados objetivos. Dispomos de muitos dados que sustentam nossas afirmações e eles constituirão objeto de outros documentos que estáo sendo elaborados por nossa comunidade científica.
O que está em jogo nessa ideologia cientificista, portanto, não é, de modo algum, a verdade científica ou a eficácia do tratamento, mas interesses como os do mercado das internações e comunidades terapêuticas e os da indústria de psicofármacos, uma das mais rentáveis do mundo, que influenciam substancialmente as políticas públicas de um Estado que se faz refém do capital.
Vale assinalar que os motes e motivos manicomiais encontram a mais favorável ambiência política em nosso cenário atual, caracterizado pelo autoritarismo de um governo antidemocrático e conservador, dominado pelos interesses do capital que transformam o próprio Estado em uma instância empresarial e privatizante,. É preciso, pois, que nós, representantes da ciência rigorosa, comprometida com a formação de operadores e profissionais, responsável pelo subsídio intelectual, técnico, crítico e proficiente às políticas públicas visando o bem-estar social e as mais eficazes práticas clínico-assistenciais em todos os campos em que nossas pesquisas puderem realizar esta tarefa, associemo-nos à população, à sociedade como um todo, e especialmente aos usuários e familiares bem como aos trabalhadores atuantes no campo público da saúde mental, no sentido de obstar este inaceitável retrocesso a práticas excludentes e segregatórias que trinta anos de reforma psiquiátrica no Brasil trataram de superar.
Brasil, 11 de dezembro de 2020
Assinam pessoas (pesquisadores, profissionais e estudiosos) e instituições, (programas de pós-graduação, laboratórios, núcleos e outras entidades de pesquisa) em todo o país.
- PESQUISADORES, PROFISSIONAIS, ESTUDIOSOS DO CAMPO:
- Adriana de Oliveira Rangel – Professora da UFMT- Cuiabá, Coordenadora Projeto de Extensão Psicanálise na rua-Beco do Candeeiro, Psicanalista do Laço Analítico/ Escola de Psicanálise
- Agostinho Ramalho Marques Neto – Psicanalista, Membro da Escola Lacaniana de Psicanálise do RJ, Mestre em Ciências Jurídicas pela PUC/RJ, Notório Saber em Direito pela UFPa.
- Ana Cristina Costa de Figueiredo – Psicanalista, Professora titular do Instituto de Psiquiatria IPUB/UFRJ, Professora do Programa de Mestrado Profissional em Atenção Psicossocial do IPUB/UFRJ, Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social IMS/UERJ.
- Ana Laura Prates – Pesquisadora LABEURB-UNICAMP Doutora pela USP e Pós Doutora pela UERJ.
- Analice de Lima Palombini – docente do curso de graduação em Psicologia e do PPG em Psicologia Social e Institucional UFRGS, coordena o Grupo Travessias: Narrações da Diferença – clínica, pesquisa e extensão, coordenadora do Programa de Residência em Saúde Mental Coletiva e do Programas de Acompanhamento Terapêutico na Rede Pública UFRGS, doutora em Saúde Coletiva UERJ
- André Morse – Trabalhador do SUS, Mestrando em Psicanálise (UERJ).
- Andréa Maris Campos Guerra – Psicanalista e Professora no Departamento e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais, onde coordena o Núcleo PSILACS. Bolsista de Produtividade 2 do CNPQ.
- Anna Carolina Lo Bianco. Professora Titular – Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica- UFRJ
- Camilla Araujo Lopes Vieira – Programa de pós graduação Mestrado Acadêmico Saude Coletiva e Mestrado profissional Psicologia e Políticas Publicas da Universidade Federal do Ceará (UFC) Campus de Sobral.
- Denis Andre Casagrande – Psiquiatra da RAPS/RJ, pesquisador da Rede de Pesquisa em Psicanálise e Atenção Psicossocial
- Doris Rinaldi – Professora do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da UERJ, doutora em Antropologia Social e psicanalista.
- Edson Luiz André de Sousa – Psicanalista, Professor titular do Instituto de Psicologia da UFRGS
- Enzo Pizzimenti – Trabalhador e pesquisador da Saúde Mental há mais de 10 anos. Doutorando em Psicologia Clínica (IPUSP). Membro do Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL) e do Laboratório de Psicanálise Saúde e Instituição (LABPSI), ambos vinculados ao Instituto de Psicologia Clínica da Universidade São Paulo.
- Francisco Leonel F. Fernandes – Professor de Psicologia da UFF – Universidade Federal Fluminense e Coordenador do Serviço de Psicologia Aplicada da UFF/Niterói.
- Julio Cesar Nicodemos – Psicanalista, supervisor clínico-territorial do CAPS ad Alameda e da Equipe de Redução de Danos de Niterói. Mestre e Doutor em Psicanálise pela UERJ.
- Julio Sergio Verztman, professor permanente do PPGTP-UFRJ e do MEPPSO-IPUB, coordenador do Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade (NEPECC), membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sandor Ferenczi (GBPSF) e psiquiatra do IPUB.
- Leonardo Goldberg – Doutor em Psicologia (IPUSP), Docente da Unibrasil/São Paulo.
- Lucia Perez – Doutora em Psicanálise pelo Programa de Psiquiatria,Psicanálise e Saude Mental do IPUB/UFRJ, Professora Associada do Departamento de Fundamentos da Educação e da Escola de Medicina e Cirurgia da UNIRIO, e do Programa de Mestrado Profissional em Psicanálise e Politicas Públicas da UERJ. Psicanalista, membro do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise (seção Rio de Janeiro).
- Luciano Elia – Professor titular e Coordenador do Mestrado Profissional em Psicanálise e Políticas Públicas da UERJ, pós-doutor pela PUC-Rio, Supervisor clínico-territorial de CAPS, psicanalista do Laço Analítico/Escola de Psicanálise, Subsede do Rio de Janeiro.
- Luís Achilles Rodrigues Furtado, pós-doutorado em Psicanálise, professor associado curso psicologia UFC- Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral.
- Maíra B. Novoa da Costa Silva – especialista em saúde mental IPUB/UFRJ; mestranda em Psicanálise PGPSA/UERJ.
- Maria Cristina Poli– psicanalista, doutora em psicologia pela Universidade de Paris, professora do Instituto de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ.
- Maria Isabel Garcez Ghirardi – Docente aposentada da Faculdade de Medicina da USP – FMUSP, Terapeuta ocupacional
- Mariana Desenzi – Trabalhadora de Saúde Mental e Mestranda em Psicologia Clínica (IPUSP). Membro do Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL), vinculado ao IPUSP.
- Mariana Mollica – Psicanalista. Doutora em Teoria Psicanalítica (UFRJ). Pós doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Colaboradora TV 247 e TV PORTAL FAVELAS.
- Martha Helena Oliveira Noal – Psiquiatra. Especialista em Humanização na Atenção e Gestão do SUS. Mestre em Psicologia da Saúde. Coordenadora do Espaço Nise da Silveira na Universidade Federal de Santa Maria/RS.
- Martinho Silva – Professor do Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da UERJ
- Matheus Dias Pereira – Mestre em Pesquisa e Clínica em Psicanálise/UERJ, Diretor do CAPS NEUSA SANTOS SOUZA – RJ.
- Pedro Lima Vasconcellos: Membro do Toro – Escola de Psicanálise (Maceió), professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Doutor em Ciências Sociais (PUC-SP) e pós-doutor em História (UNICAMP).
- Raul Albino Pacheco Filho – Professor Titular da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP, onde coordena o Núcleo Psicanálise, Práticas Clínicas e Saúde. Coordenador da Rede de Pesquisa Psicanálise e Saúde Pública do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo.
- Renata Costa-Moura, psicanalista, doutora em psicopatologia clínica e psicanálise pela Universidade de Paris 7, pós-doutora UERJ, professora adjunta da UFF e do Programa de Pós em Psicologia Institucional da UFES, presidente de honra da Associação Franco-Brasileira de Direito e Psicanálise – AFBDP e coordenadora do ODHES, um dos Observatórios membros da Rede Nacional de Observatórios de Direitos Humanos, Saúde e Sistemas de Justiça- Rede ODH.
- Rita Manso – Psicanalista, Professora Titular do Departamento de Fundamentos da Educação da UNIRIO, Professora Associada do Programa de Pós-graduação em Psicanálise e do Mestrado Profissional em Psicanálise e Políticas Públicas da UERJ, Doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ.
- Rita Meurer Victor – Trabalhadora do SUS, Doutoranda em Psicanálise (UERJ).
- Rodrigo Pinto Pacheco – Mestre em Saúde Pública pela FSP-USP; Coordenador da Rede de Pesquisa de Psicanálise e Saúde Pública do FCL-SP; trabalhador do SUS por mais de dez anos.
- Roseane Freitas Nicolau – Psicanalista, Professora Associada do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em psicologia da UFPA, coordenadora do Laboratório de Clínica do Sujeito, doutora em sociologia.
- Silvio Yasui – Livre-Docente em Psicologia e Atenção Psicossocial, Doutor em Saúde Pública, Professor Associado do Curso de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UNESP-Assis, SP.
- Simone Perelson – Professora e Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica – UFRJ, Pós-doutorado pela Université Paris7, membro do Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos
- Taciana de Melo Mafra Vasconcellos, Psicanalista, AME do Toro-Escola de Psicanálise (Maceió).
- Thiago Oliveira – Psicanalista, Membro da Clinica de Psicanálise da Praça Roosevelt.
- Valdene Amancio – Psicanalista, membro do Laço Analítico, membro da ABRASME, Doutoranda e mestre em pesquisa e clínica em Psicanálise pela UERJ. Supervisora clínica institucional de CAPS, trabalhadora de Saúde Mental, Professora da UNIFENAS, Coordenadora da Liga de Atenção Psicossocial Arthur Bispo do Rosário.
- INSTITUIÇÕES: PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO, LABORATÓRIOS E INSTÂNCIAS DE PESQUISA:
- APPEC – Assistência e Pesquisa em Psicologia, Educação e Cultura, Rio de Janeiro
- Associação Franco-Brasileira de Direito e Psicanálise – AFBDP
- Clinica de Psicanálise da Praça Roosevelt/São Paulo
- Espaço Nise da Silveira na Universidade Federal de Santa Maria/RS
- Grupo Travessias: Narrações da Diferença – clínica, pesquisa e extensão da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- LABEURB – Laboratório de Estudos Urbanos (interdisciplinas) da UNICAMP – Universidade de Campinas
- Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL) do Instituto de Psicologia Clínica da Universidade São Paulo (USP)
- Liga de Atenção Psicossocial Arthur Bispo do Rosário – Alfenas/MG
- Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade (NEPECC) do IPUB – Instituto de Psiquiatria da UFRJ
- ODHES – Observatório de Direitos Humanos, Saúde e Sistemas de Justiça do Espírito Santo.
- Programa de Acompanhamento Terapêutico na Rede Pública da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Programa de Mestrado Acadêmico em Saude Coletiva da Universidade Federal do Ceará (UFC) Campus de Sobral
- Programa de Mestrado Profissional em Atenção Psicossocial do IPUB/UFRJ
- Programa de Mestrado Profissional em Psicanálise e Políticas Públicas da UERJ
- Programa de Mestrado Profissional em Psicologia e Políticas Públicas da Universidade Federal do Ceará (UFC) Campus de Sobral
- Programa de Pós em Psicologia Institucional da UFES – Universidade Federal do Espírito Santo
- Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
- Programa de Pós-Graduação em psicologia da UFPA – Universidade Federal do Pará.
- Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Unesp-Assis, SP
- Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
- Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da UERJ
- Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro – PPGTP/UFRJ.
- Programa de Residência em Saúde Mental Coletiva da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Programa PJ – Psicanálise no Jacarezinho – do Laço Analítico Escola de Psicanálise/RJ
- Projeto de Extensão Psicanálise na rua-Beco do Candeeiro – Cuiabá/MT
- Rede de Pesquisa em Psicanálise e Atenção Psicossocial
- Rede de Pesquisa Psicanálise e Saúde Pública do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo
- Laboratório de Clínica do Sujeito da Universidade Federal do Pará – UFPa
- Toro – Escola de Psicanálise, Maceió.
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