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Contato na caderneta de Queiroz é de agente da PF conhecido do clã Bolsonaro

Anotações na caderneta de Fabrício Queiroz sobre "Aroldinho da PF" e outras similares levantaram a suspeita de que ele poderia continuar a cometer delitos caso ficasse preso no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio. Por isso foi mandado para Bangu

Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro (Foto: Ag. Senado | Polícia Civil/Divulgação | PR)

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247 - Investigadores encontraram em dezembro de 2019 na caderneta de Fabrício Queiroz um papel em que estava escrito: "Aroldinho federal" e "Aroldinho pode chegar até o Queiroz caso seja preço (sic)". Para os investigadores, trata-se de Aroldo Mendonça, agente da PF aposentado, conhecido do clã Bolsonaro.

Nas redes sociais, Aroldo se apresenta como "filho, pai, trabalhou com o pai, entrou na PF e hoje está com Bolsonaro". Ele também é dono de franquia da loja de chocolates Kopenhagen, afirma que não é amigo de Flávio Bolsonaro, mas que fez campanha para ele e esteve com ele só em eventos políticos. A exceção foi uma vez em que jogaram bola, diz. 

O agente diz ter estado pessoalmente com Queiroz só três vezes, na mesma época, quando trocaram números de telefone. 

As únicas mensagens que mandaram um ao outro, diz, foram sobre eventos de campanha, para saber onde estava Flávio e coisas do tipo.

"Se não nem tive contato com o tal Queiroz solto, imagine preso", argumenta. Sobre a loja de chocolates, diz ser "pura coincidência".

Ele diz que nesta segunda (22), com seu advogado, vai se colocar à disposição da Justiça para fornecer qualquer informação que possa interessar à investigação. 

Informações do Painel da Folha de S. Paulo.
 

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