Corregedora da PGR diz que Aras promove manobra para blindar aliados e perseguir adversários
Corregedora-geral do MPF, Elizeta de Paiva Ramos, afirmou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, realizou uma manobra que pode ser utilizada "para o atendimento de expectativas pessoais ou políticas". Ela foi indicada para o cargo pelo próprio Aras
247 A corregedora-geral do Ministério Público Federal (MPF), Elizeta de Paiva Ramos, afirmou, em um ofício interno que o procurador-geral da República, Augusto Aras, realizou uma manobra que pode ser utilizada "para o atendimento de expectativas pessoais ou políticas" visando blindar aliados ou perseguir adversários.
De acordo com o jornal O Globo, a manifestação da procuradora, que foi indicado pelo próprio Aras para o cargo, envolve uma investigação da Corregedoria do MPF contra um assistente do gabinete do procurador-geral. O procedimento teria sido aberto após não terem sido encontradas provas de uma acusação feita por Aras contra três procuradores que se demitiram durante sua gestão.
Ainda conforme a reportagem, Aras teria manobrado para que o processo saísse da esfera da Corregedoria e fosse enviado ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), onde possui maioria. Na terça-feira (23), o plenário do CNMP autorizou a transferência do caso.
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