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    Cúpula do Exército apoia reação de Fux e descarta golpe, mas teme cópia de violência como nos EUA

    Generais do Alto-Comando descartam a possibilidade de apoiar um golpe que venha a ser tentado por Jair Bolsonaro, mas temem episódios de violência como os que resultaram na invasão do Capitólio, em janeiro deste ano

    (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tyler Merbler/CC)

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    247 - Apesar dos embates com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), membros da cúpula do  Exército teriam apoiado, em conversas reservadas, o fato do presidente da Corte, ministro Luiz Fux, ter rompido o diálogo com Jair Bolsonaro em função dos seguidos ataques feitos por ele contra a Corte e seus ministros, especialmente Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, os generais do Alto-Comando avaliam que a crise deva continuar, mas descartam a possibilidade de apoio a um golpe que venha a ser tentado pelo chefe do Executivo. 

    Nesta quinta-feira (5), o presidente do STF anunciou o cancelamento de uma reunião com os chefes dos três poderes e afirmou que “quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro. Além disso, sua excelência [Bolsonaro] mantém a divulgação de interpretações equivocadas de decisões do plenário bem como insiste em colocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro". 

    O temor da cúpula  militar é que aconteçam no Brasil episódios como os registrados nos Estados Unidos, após a derrota de Donald Trump para o democrata Joe Biden. Após a confirmação do resultado do pleito, no dia 6 de janeiro, o republicano atiçou a violência ao incitar seus apoiadores a invadirem o Capitólio. O episódio deixou cinco pessoas mortas.

    Assim como Trump, Bolsonaro segue um roteiro semelhante ao atacar o Judiciário e ao afirmar, sem provas, que as últimas eleições foram fraudadas. Para os militares, o maior risco não está no conjunto das Forças Armadas, mas junto às polícias estaduais, uma das principais bases de apoio do bolsonarismo, caso ele perca as eleições de 2022.

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