Cúpula militar dá como certa a prisão de Bolsonaro e avalia que não haverá "reflexo algum" nas Forças Armadas
O comando da instituição considera que a prisão de Bolsonaro não gerará nenhum tipo de mobilização entre os militares da ativa ou da reserva
247 - Até mesmo os altos membros das Forças Armadas acreditam que o destino de Jair Bolsonaro (PL) será a prisão, narra Bela Megale, do jornal O Globo. A percepção sobre essa possibilidade mudou entre os militares após o avanço das investigações sobre o esquema de desvio e venda ilegal de joias da Presidência da República durante o governo Bolsonaro. A visão predominante é que uma eventual prisão de Bolsonaro não terá "reflexo algum" na caserna e não provocará qualquer mobilização entre os militares da ativa ou da reserva. >>> Múcio e comandante do Exército tentam blindar generais de investigações
Essa perspectiva está fundamentada na percepção de que o apoio a Bolsonaro enfraqueceu à medida que evidências surgiram implicando o ex-ocupante do Palácio do Planalto e outros militares em transações ilegais de compra e venda de joias. A aquisição e comercialização desses itens de luxo foram orquestradas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, juntamente com seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, e outros que assessoravam Bolsonaro. >>> Punição a militares golpistas foi tema da reunião de Lula e Múcio com comandantes das Forças Armadas
Alguns membros das Forças Armadas chegam até a reconhecer equívocos e apontam a escolha de indivíduos excessivamente subservientes a Bolsonaro dentro dos quadros militares como um dos motivos que possivelmente contribuíram para a situação que o levou a enfrentar acusações criminais.
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