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    Damares Alves rejeitou ajuda a indígenas durante a pandemia

    A ex-ministra dos Direitos Humanos pediu que Bolsonaro retirasse da lei de proteção aos indígenas a obrigação de fornecimento de itens como leitos de UTI e ventiladores pulmonares

    Índios yanomami desnutridos em Roraima e Damares Alves (Foto: Condisi-YY-Divulgação / Wilson Dias-Agência Brasil)

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    247 - Ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) enviou em 2020 uma nota ao Palácio do Planalto em que negava ajuda a indígenas. Nesta segunda-feira (23), a lembrança sobre a iniciativa da ex-ministra ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais depois que indígenas yanomami foram encontrados com problemas como desnutrição grave e malária no estado de Roraima.

    De acordo com informações divulgadas pela coluna de Guilherme Amado, no jornal O Globo, em outubro daquele ano, uma nota técnica enviada pela ministra ao Planalto, assinada em 6 de julho por Esequiel Roque, pedia que Jair Bolsonaro (PL) retirasse da lei de proteção aos indígenas a obrigação de União, estados e municípios fornecerem itens como água potável, leitos de UTI; ventiladores pulmonares; materiais de limpeza, higiene e desinfecção; e informativos sobre a Covid-19.

    >>> Vídeo desmascara Damares e sua vitimização ao negar negligência com Yanomamis

    Atualmente, pelo menos cinco ministérios estão envolvidos na força-tarefa para ajudar os índios - Saúde; Desenvolvimento e Assistência Social; Povos Indígenas, Direitos Humanos, e o da Justiça e Segurança Pública.

    O Ministério dos Povos Indígenas, comandado por Sônia Guajajara, informou este mês de janeiro que pelo menos 99 crianças do povo Yanomami morreram em 2022 por conta do garimpo ilegal na região. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.

    O Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, decretou emergência de saúde pública

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