Defesa de Cid diz que áudios são “desabafo” e não comprometem “lisura” da delação
A PF vai analisar o teor das gravações e, dependendo da apuração, a delação premiada pode ser ser anulad
247 - defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse que “não passam de desabafos” os áudios divulgados pela revista Veja nesta quinta-feira (19) em que o militar faz críticas à condução da Polícia Federal (PF) e ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a CNN Brasil, os advogados não confirmaram a autenticidade dos áudios e alegaram que eles não “comprometem a lisura, seriedade e correção” da delação.
Saiba mais - A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), pode ser anulada a depender de apuração a respeito de áudios em que ele faz críticas tanto à corporação como ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Em áudios revelados pela revista Veja atribuídos a Cid, o militar disse que era obrigado a corroborar versões conforme narrativas já construídas pela PF.
A PF vai analisar o teor das gravações e, dependendo da apuração, a delação premiada pode ser ser anulada.
A Polícia Federal sugeriu que Mauro Cid seja ouvido pelo juiz instrutor do caso para esclarecer áudios em que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ataca o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e a própria PF. Cid deverá ser ouvido nesta sexta-feira (22) pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
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