Defesa de Leonardo nega responsabilidade do cantor em caso envolvendo trabalho análogo à escravidão
O relatório do MTE indicou que seis trabalhadores, incluindo um adolescente, foram encontrados em condições degradantes
247 – A defesa do cantor Leonardo contestou, nesta segunda-feira (7), a inclusão do nome do artista na “lista suja” de trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O advogado do cantor, Paulo Vaz, afirmou ao jornal O Globo que Leonardo não tinha qualquer responsabilidade pelas condições análogas à escravidão em que trabalhadores foram encontrados dentro uma área vinculada a uma propriedade vizinha à Fazenda Talismã, que pertence ao artista.
“Causa muita estranheza em todos nós que o nome do Emival, Leonardo, esteja na lista. É um assunto de 2023, que já havia sido explicado e arquivado”, afirmou Vaz. “Quando fomos chamados para a audiência, efetuamos o pagamento de todas as indenizações e multas. Apesar de não ser responsabilidade do Leonardo, quisemos evitar qualquer discussão em torno disso”.
O relatório do MTE indicou que seis trabalhadores, incluindo um adolescente, foram encontrados em condições degradantes, caracterizando o que o ministério define como "escravidão contemporânea", na Fazenda Lakanka, também pertencente à Talismã, em Goiás. Os funcionários estavam alojados em uma casa abandonada, sem água potável, sem banheiro e infestada de morcegos e insetos.
De acordo com o advogado de Leonardo, as terras estavam arrendadas para um produtor de soja na época da fiscalização, e o cantor não teria controle sobre o local naquele momento.
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