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    Depois de mentir na cúpula do clima, Bolsonaro rejeita críticas e volta a agir como mendigo perante a comunidade internacional

    Em live semanal, Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, voltaram a pedir dinheiro para enfrentar problema ambiental no Brasil preservação do ambiente

    (Foto: divulgação)

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    247 - Jair Bolsonaro  disse em sua live desta quinta-feira (22) que as críticas feitas ao seu governo não se justificam e, ao lado do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente), voltou a pedir recursos estrangeiros para a preservação ambiental.

    Bolsonaro resolveu atacar outros países ao invés de admitir os graves problemas ambientais no Brasil e a devastação da Amazônia e do Pantanal durante seu  governo. 

    "Não [se] justifica essa crítica absurda contra o Brasil. Está na cara que no fundo eu acho que [é] uma questão econômica que está em jogo", afirmou Bolsonaro, reforçando o discurso de seu governo de que as cobranças para que o Brasil seja um país menos poluente partem de interesses econômicos de outros países, que querem limitar a concorrência, especialmente no agronegócio, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

    Ricardo Salles disse que, para que as metas anunciadas mais cedo por Bolsonaro sejam cumpridas, é preciso ajuda externa. A expectativa do governo brasileiro é receber US$ 1 bilhão.

    "O primeiro passo que todas essas pessoas, empresas, governos etc que se dizem preocupados com a Amazônia podem fazer é avançar com recursos pra que a gente, imediatamente, passe a atuar tanto no campo do comando controle [operações de fiscalização], de maneira bastante efetiva, quanto na parte de ajuda às pessoas, econômica. Se vier ajuda, a gente vai fazer muito. Se não vier ajuda, nós vamos fazer com o nosso orçamento, que o presidente já reforçou que vai dobrar", disse Salles.

    O governo Bolsonaro estima, segundo interlocutores, que o aumento de recursos para a fiscalização ambiental —anunciada nesta quinta pelo presidente brasileiro na Cúpula do Clima— ficará em torno de R$ 115 milhões. Os recursos devem ser utilizados, entre outras finalidades, para custear o emprego da Força Nacional nas ações de combate ao desmatamento —proposta criticada por ambientalistas.​

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