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    Deputados bolsonaristas dizem que grupos antifascistas é que são fascistas

    Parlamentares saíram em defesa das manifestações antidemocráticas promovidas por partidários e defensores da extrema direita neste domingo (31) e responsabilizaram os grupos antifascistas pelos confrontos no Rio e em São Paulo

    (Foto: Pam Santos)

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    247 - Deputados alinhados a Jair Bolsonaro saíram em defesa das manifestações antidemocráticas promovidas por partidários e defensores da extrema que pediam o fechamento do Congresso  e do Supremo Tribunal Federal (TF) realizadas neste domingo (31). Para estes parlamentares, os confrontos registrados entre manifestantes e policiais no Rio de Janeiro e São Paulo foram provocados pelos integrantes de movimentos antifascistas. 

    “Os manifestantes da Lava Jato, bolsonaristas, de movimentos considerados hoje de direita não tiveram problemas com a PM. Os antifascistas, sim, são proponentes de violência política. Aí é uma vontade de querer criar um confronto mesmo. E agora convergiram na mesma data e lugar: na Avenida Paulista”, disse o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), segundo reportagem do jornal O Globo. 

    Para o deputado Filipe Barros (PSL-PR), “a polícia do estado de São Paulo agiu corretamente ao reprimir essas manifestações de grupo que se denominam antifascistas, mas que, na prática, são fascistas”. Segundo Barros, o país está em “ebulição” e a culpa pela tensão seria do STF. “É importante destacar que o Brasil está em ebulição e isso porque o Supremo Tribunal Federal tem provocado essa situação. Os ministros do STF, em especial o ministro tucano Alexandre de Moraes, estão buscando uma ruptura institucional do país”, disse. 

    Outro defensor do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Filipe Barros (PSL-PR) elogiou a ação da Polícia Militar em formar cordões de isolamento entre os manifestantes contra e pró-Bolsonaro. Apoiadores do presidente ficaram concentrados, em menor quantidade, na frente do Shopping Cidade São Paulo, enquanto as torcidas estavam em frente ao museu.

    Segundo a reportagem, o deputado Filipe Barros, que é investigado no inquérito que apura fake news e ameaças contra ministros do STF, também disse que deverá ingressar com um processo cível contra o ministro da Corte Celso de Mello, devido a uma mensagem enviada para colegas de tribunal onde comparou o Brasil a Alemanha nazista, além de afirmar que bolsonaristas odeiam a democracia" e planejam implantar no Brasil “uma abjeta ditadura militar”.

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