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Desembargador proíbe PF de investigar cúpula da Funai de Bolsonaro no inquérito que apura os assassinatos de Dom e Bruno

Duas decisões do TRF1, assinadas pelo desembargador Ney Bello, impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação

Protesto após desaparecimento de Bruno e Dom (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

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247 - Duas decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) assinadas pelo  desembargador Ney Bello, impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação contra a cúpula da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, envolvendo os nomes de Marcelo Xavier, que foi presidente da Funai entre 2019 e 2022 e do ex-vice-presidente da Funai, o delegado aposentado Alcir Amaral.

De acordo com o Metrópoles, Marcelo e Alcir chegaram a ser indiciados por homicídio com dolo eventual (assumir risco das mortes) no inquérito que apura os assassinatos de Dom e Bruno. As investigações sobre a responsabilidade dos dirigentes da Funai ainda estavam em andamento, mas foram paralisadas por causa das duas decisões monocráticas.

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