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    Desmatamento, garimpo ilegal e violência disparam na Amazônia sob o governo Bolsonaro

    A área desmatada, que chegou a 7.536 km² em 2018, teve um salto de 73% e alcançou 13.038 km², no ano passado. O índice é o pior já registrado desde 2006

    (Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real | Reprodução)

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    247 - O desmatamento na Amazônia vem crescendo desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder, revertendo uma tendência de queda que vinha sendo registrada na última década. Em 2018, último ano do governo Michel Temer (MDB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)apontou que a supressão vegetal na região chegou a 7.536 km². No ano passado, a área desmatada alcançou 13.038 km², um crescimento de 73% e o pior índice desde 2006.

    "No atual governo a gente começou a ver uma guinada no desmatamento na Amazônia. Essa guinada já reflete, na verdade, todos os discursos que ele [Bolsonaro] fez para se eleger. Com o começo do governo, isso se concretizou", disse Larissa Rodrigues, gerente de portfólio do Instituto Escolhas, que conduz pesquisas sobre as atividades econômicas na Amazônia, em entrevista ao UOL

    Dos nove estados da Amazônia Legal  (Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), apenas o Amapá registrou queda no desmatamento. O Pará, que lidera o ranking de desmatamento na região desde 2006, passou de 2.744 km² desmatados em 2018 para 5.238 km².

    Além do desmatamento, o garimpo ilegal também cresceu na Amazônia. “Segundo dados do Inpe, o desmatamento provocado pela mineração na Amazônia saltou de 18 km² em 2015 para 121 km², quase sete vezes mais”, destaca a reportagem.

    A violência na região  da Amazônia também é crescente. “Nos últimos dez anos, de 2012 a 2021, a Amazônia concentrou mais de 70% das mortes por conflitos fundiários no país. Segundo um levantamento da CPT (Comissão Pastoral da Terra), pelo menos 313 pessoas perderam a vida em disputas por terra na região. Os grupos mais vitimados, segundo os mesmos dados, foram povos indígenas (26% dos assassinados) e quilombolas (17%)”, diz um trecho da reportagem.

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