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    Dilma comemora suspeição de Moro: "a verdade e a justiça venceram"

    “Sempre soubemos que Lula era inocente de todas as acusações feitas contra ele. O STF reconhece agora, em definitivo, a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, responsável pela maior farsa jurídica da história do país”, afirmou a ex-presidenta Dilma Rousseff

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    247 - A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) comemorou, nas redes sociais, a decisão do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que oficializou, nesta quarta-feira, 23, a suspeição do ex-juiz da Lava Jato de Curitiba (PR), Sergio Moro, no âmbito dos processos contra o ex-presidente Lula (PT).

    “Sempre soubemos que Lula era inocente de todas as acusações feitas contra ele. O STF reconhece agora, em definitivo, a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, responsável pela maior farsa jurídica da história do país. A verdade e a justiça venceram”, afirmou.

    Mais cedo, Lula também comemorou nas redes sociais. “A verdade venceu”, declarou.

    Por 7 votos contra 4, os ministros do Supremo oficializaram a suspeição do ex-juiz Moro. Marco Aurélio e Fux, os únicos que faltavam votar, se posicionaram contra o entendimento de que Moro foi um juiz suspeito - sendo derrotados, pois já havia sido declarada maioria a favor da suspeição em março deste ano.

    O Plenário do STF retomou o julgamento em que se discute a decisão da 2ª Turma da corte que declarou a suspeição de Moro na ação penal contra Lula referente ao tríplex. A sessão foi realizada por meio de videoconferência.

    Os sete votos pela manutenção da decisão da 2ª Turma, a favor da suspeição, foram dos ministros Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski e das ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia. Com a conclusão do voto de Marco Aurélio, que havia pedido vista dos autos, e do presidente da Corte, Luiz Fux, o julgamento foi concluído em 7 x 4. Os dois acompanharam o relator, Edson Fachin, assim como Luís Roberto Barroso.

    Através da Lava Jato, Moro orquestrou um esquema ilegal no Judiciário brasileiro, condenou o ex-presidente Lula (PT) sem provas, abrindo o caminho para a eleição de Bolsonaro em 2018 - num governo no qual assumiu o Ministério da Justiça. 

    A operação também foi responsável pela quebra de diversas empresas nacionais, pela destruição de mais de 4 milhões de empregos, entre outros malefícios, comprovadamente, liderados pelo Estado dos EUA.

    Investigação pode apontar como Washington usou Moro para interferir no Brasil

    Um grupo de 23 parlamentares democratas aguarda a resposta do procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, para saber como a principal potência mundial se intrometeu na questão interna brasileira.

    O pedido de explicações ao procurador-geral Garland de representantes do Partido Democrata é um derivado da carta que 77 legisladores brasileiros enviaram aos seus homólogos norte-americanos em 2020.

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