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    Doria e Arthur Virgilio tentam evitar adiamento das prévias do PSDB após falhas no aplicativo de votação

    Após as denúncias envolvendo o aplicativo para votação, a cúpula nacional tucana decidiu se reunir, na tarde deste domingo (21), com os três candidatos

    Eduardo Leite, Arthur Virgílio e João Doria (Foto: PSDB/Divulgação)

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    247 - A falha no sistema de votação das prévias do PSDB, que tem impedido filiados de escolher o candidato tucano a presidente em 2022, é mais um capítulo na conturbada disputa interna entre os tucanos. 

    A sigla está decidindo entre os governadores João Doria, de São Paulo, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e o ex-senador do Amazonas Arthur Virgílio. Filiados estão reclamando não sobre lentidão no aplicativo, mas sobre a impossibilidade de votar.

    Após as denúncias envolvendo o aplicativo para votação, a cúpula nacional tucana decidiu se reunir, na tarde deste domingo (21), com os três candidatos. João Doria afirmou que ele e Arthur Virgílio se dirigiram à sede do PSDB para cobrar do presidente nacional da legenda, Bruno Araújo, transparência na realização do pleito. Por meio da assessoria de imprensa, Eduardo Leite também confirmou a presença para tratar da instabilidade da ferramenta.

    "Estamos a caminho, Arthur Virgílio e eu, da sede do PSDB para reunião com Bruno Araújo. Nossa posição é clara. Queremos prévias, lisura e que todos os filiados cadastrados tenham direito garantido ao voto", afirmou Doria. 

    O diretório tucano do Rio Grande do Sul, que representa Eduardo Leite,  solicitou uma reunião de emergência com a cúpula nacional do PSDB a fim de acompanhar os problemas registrados no aplicativo.

    Denúncia de corrupção 

    A deputada Maria Rocha, do PSDB do Acre, denunciou neste domingo corrupção nas prévias do partido para a escolha do candidato a presidente em 2022.

    “Eu vou dizer quem quis comprar meu voto. Eu tenho mensagens aqui. Se não deixarem eu votar, eu vou dizer quem me ofereceu dinheiro para votar no Doria. Eu vou votar, senão vou jogar a merda no ventilador. Vou dizer quem quis comprar meu voto. Vou dizer. Tenho mensagens, tenho áudio", disse ela, gritando, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, onde é realizada a votação presencial.

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