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    Durante mestrado, Osmar Terra defendeu que "crianças violentas" têm deformação cerebral: "darwinismo social", diz historiador

    O historiador Fernando Horta revelou que, para sua tese de mestrado na PUCRS, Osmar Terra defendeu que "crianças violentas" pudessem ser identificadas antes de cometerem um crime

    Fernando Horta e Osmar Terra (Foto: Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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    247 - O historiador Fernando Horta acusou o deputado Osmar Terra (MDB-RS), o "padrinho do Ministério da Saúde Paralelo" que presta depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (22), de ter comandado uma pesquisa durante seus estudos de mestrado que remete ao "darwinismo social". 

    No Twitter, Horta revelou que, em 2007, enquanto Terra estudava neurociências Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), ele defendeu que "'crianças violentas' poderiam ser identificadas ANTES de cometerem atos de violência (por esta suposta deformação no cérebro) e, a partir daí, estas crianças poderiam 'ser medicadas' e 'não incomodar a sociedade de bem'". 

    Sem a autorização dos pais dos jovens, Terra foi à FASE, antiga FEBEM, para realizar exames. "Qualquer semelhança com o darwinismo social do século XIX, do fascismo e do nazismo e do pensamento lombrosiano NÃO É MERA COINCIDÊNCIA", pontuou o historiador. 

    Confira o fio abaixo: 

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