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É falso que Hamas parabenizou Lula por vitória nas eleições

Um oficial do Birô Político do Hamas, Basim Naimm, se expressou em 31 de outubro de 2022, por meio de artigo no site oficial

O presidente Lula e os ataques a Israel feitos pelo Hamas (Foto: Reuters)

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247 - É falso que o movimento islâmico Hamas teria parabenizado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória nas eleições de 2022, como Jair Bolsonaro e Sergio Moro espalharam neste sábado (7) após a escalada dos ataques entre palestinos e israelenses. 

Um oficial do Birô Político do Hamas, Basim Naimm, se expressou em 31 de outubro de 2022, por meio de reportagem no site oficial do movimento, um dia após Lula vencer o segundo turno. Ele saudou a vitória do petista e disse que a "eleição foi uma vitória para todos os povos oprimidos em todo o mundo, especialmente para o povo palestino, pois ele é conhecido pelo seu apoio forte e contínuo aos palestinianos em todos os fóruns internacionais". A posição é de caráter pessoal e o movimento não se posicionou oficialmente. 

De qualquer maneira, Lula é visto na Palestina como um grande amigo do povo palestino, segundo dirigentes do Hamas. Por sua vez, a família Bolsonaro expressou em diversas ocasiões seu apoio a Israel. Durante a campanha presidencial de 2018, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), quando era cotado para se tornar embaixador brasileiro em Washington, defendeu uma posição mais dura contra o libanês Hezbollah e o Hamas. No Brasil, o grupo não é classificado oficialmente como terrorista. O Hamas é classificado como organização terrorista poe Israel, EUA, Canadá, Japão, Reino Unido e todos os países-membros da UE.

O presidente expressou neste sábado seu repúdio ao que classificou como "ataques terroristas" realizados em Israel pelo grupo islâmico palestino Hamas, que resultaram na morte de pelo menos 230 pessoas e deixaram mais de 740 feridos. >> Hamas: quem são eles e por que desafiam Israel?

Neste sábado, Mohammad Deif, Comandante-Chefe das Brigadas al-Qassam, ala militar do Hamas, anunciou o lançamento da Operação Inundação Al-Aqsa após uma saraivada de foguetes disparados e uma operação de infiltração nos assentamentos do Envelope de Gaza.

O Exército israelense então confirmou que o Hamas assumiu o controle dos assentamentos no Envelope de Gaza. Os meios de comunicação também relataram que o Hamas conseguiu assumir o controle de sete assentamentos israelenses, à medida que se espalhavam imagens de colonos correndo em pânico durante a Operação.

De acordo com a mídia israelense, as sirenes de alerta Vermelho foram ativadas em Tel Aviv, a cerca de 70 quilómetros da Faixa de Gaza, bem como em Sde Boker, Arad e Dimona, no sul, também a mais de 70 quilómetros de distância. Mais tarde, foguetes foram disparados contra Jerusalém.

O saldo dos ataques até o momento é trágico. Mais de 250 israelenses morreram e pelo menos mil ficaram feridos nos ataques promovidos pelo grupo palestino. Em resposta, as forças armadas de Israel agiram de forma imediata e dura contra a população de Gaza, levando à morte de mais de 230 pessoas e causando ferimentos em 1600, de acordo com as autoridades de saúde locais.

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