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    E-mail de Trump é verdadeiro, afirma a defesa de Bolsonaro em resposta a Moraes

    O ministro havia questionado a autenticidade do convite

    Donald Trump (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR via BBC)
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    247 - A defesa de Jair Bolsonaro (PL) respondeu ao pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para o envio de mais documentos que comprovem o convite oficial do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o ex-presidente brasileiro participe da cerimônia de posse, prevista para 20 de janeiro, em Washington (EUA).

    O ministro havia questionado a autenticidade do convite, argumentando que o pedido não estava devidamente instruído com os documentos necessários, já que a mensagem foi enviada para o e-mail do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado: info@t47inaugural.com, e não continha informações detalhadas como horário ou programação do evento.

    Na manifestação, os advogados anexaram o mesmo convite enviado ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, contendo o endereço de envio com o domínio “t47inaugural.com”, traduzido no documento. Eles alegaram que se trata do “endereço oficial pertencente ao Comitê Inaugural Presidencial dos Srs. Donald J. Trump e JD Vance”.

    “Nos EUA, diferentemente do Brasil, possivelmente por razões culturais, prestigia-se a boa-fé do declarante. No caso, considera-se que o convite enviado por e-mail oficial do comitê representado por Donald J. Trump é verdadeiro, justamente porque mentiras ou omissões propositadas podem levar a rigorosas consequências”, afirmou a defesa, segundo o Metrópoles.

    Bolsonaro confirmou a intenção de participar da posse. “Não cometi crime algum. Aguardo o passaporte para representar o Brasil lá fora [EUA], já que o atual governante do Brasil representa a Venezuela, a Nicarágua, ou seja, países que não são democráticos”, declarou em entrevista à CNN.

    Atualmente, Bolsonaro está inelegível devido a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023. A sentença foi motivada por declarações golpistas feitas em 2022, quando o então presidente afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não oferece segurança contra fraudes.

    A Polícia Federal já indiciou Bolsonaro em três investigações: plano golpista, fraudes em cartões de vacinação e venda ilegal de joias, que, de acordo com a lei, devem pertencer ao patrimônio do Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas como bens pessoais. A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisa os inquéritos e, caso opte pela denúncia, encaminhará as investigações aos ministros do STF.

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