"Em 2024, a centralidade do presidente Lula será o Brasil", diz Paulo Pimenta

247 - Ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT) afirmou à TV 247 que em 2024 “a centralidade do presidente Lula (PT) será o Brasil”. Em 2023, pesquisas de opinião mostraram uma certa insatisfação da população em relação à quantidade de viagens internacionais feitas pelo presidente. Pimenta, no entanto, afirmou que as agendas no exterior eram inevitáveis, porque o governo federal precisava fortalecer o Brasil no Mercosul, na Unasul e no Brics e “reposicionar o país no mundo”.

“De fato, o presidente viajou bastante. Inclusive teve agendas importantes que o presidente tentou não ir, como a reunião do G7, da Celac. Mas o presidente Lula adquiriu hoje uma importância no cenário internacional… Sabe aquele negócio de que vai ter uma festa e pode faltar qualquer convidado, mas se tiver um convidado tal que não venha, a festa não sai, os caras preferem trocar a data da festa. Então esse ano não teve como a gente fugir dessa agenda. (...) A ida do presidente Lula a Nova York para a abertura da Assembleia-Geral da ONU teve 50 pedidos de reuniões bilaterais com o presidente. Assim foi agora na COP e assim é onde a gente tem ido. Então temos um presidente que é um grande líder mundial, e a gente procura mostrar isso. E isso se reflete em investimentos, em atração de recursos”, explicou Pimenta. O ministro também ponderou que a cirurgia à qual o presidente foi submetido no quadril comprometeu sua agenda, nacional e internacional.

Se 2023 foi marcado por agendas externas, o ministro ressaltou que “é evidente que o presidente Lula gosta de viajar pelo Brasil”, e será esta a “centralidade” do presidente em 2024. “Faz falta para ele. É como se fosse uma bateria que está meio descarregada e quando ele vai em uma cidade, quando ele se reúne com o povo aquela bateria dele recarrega e ele volta com toda a força. (...)  E a partir da semana que vem ele volta e nós vamos neste ano centrar na agenda nacional. Pouquíssimas viagens serão feitas. Mesmo a gente presidindo o G20, a centralidade da nossa agenda esse ano é Brasil. Nós vamos percorrer o Brasil, vamos percorrer as capitais, as cidades médias, vamos para o interior. Se 2023 foi o ano do lançamento dos programas, 2024 vai ser o ano da entrega. A gente vai começar a  colher tudo aquilo que a gente plantou. O presidente Lula já disse para todos os ministros e ministras que a nossa agenda a partir de janeiro é uma agenda com foco e força total no Brasil”.