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    Em ato #MoroMente, juristas cobram investigação contra Moro e integrantes da Lava Jato

    A ABJD lançou, nesta segunda-feira (23) no Rio de Janeiro, a campanha #MoroMente, que condena os desvios da Lava Lato, bem como os que foram praticados pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao longo da operação e contra os direitos do ex-presidente Lula, mantido como preso político em Curitiba. Juristas também cobraram a abertura de uma CPI para investigar os abusos e excessos cometidos pela Lava Jato

    (Foto: Reprodução)

    247 - A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) lançou, nesta segunda-feira (23) no Rio de Janeiro, a campanha #MoroMente, que critica e expõe os desvios da Lava Lato, bem como os que foram praticados pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e as tentativas feitas por ele de relativizar e normalizar as violações de direitos cometidas ao longo da operação, em especial contra o ex-presidente Luiz Ináio Lula da Silva, mantido como preso político em Curitiba. A ABJD também cobrou a instauração de uma CPI para investigar os abusos e execssos cometidos pelos integrantes da operação Lava Jato.  

    O evento, realizado na Universidade Federal Fluminense (UFF), quase foi cancelado devido  quase foi cancelado devido a tentativa de censura imposta pelo reitor, Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, que tentou impedir a realização do ato. O  juiz Jose Carlos da Silva Garcia, da 3ª Vara Federal de Niterói, porém, ainda na segunda-feira, suspendeu a decisão do reitor. 

    No evento, além de denunciar a denunciar a conduta antiética e ilegal do atual ministro da Justiça, a ABJD cobrou a “abertura de uma CPI para averiguar responsabilidades e eventuais crimes os servidores públicos, que sejam verificadas as condições contratuais dos acordos de leniência das empresas estatais e nacionais no contexto da Lava Jato, que sejam tornadas públicas as investigações e documentos que protegem autoridades que participaram do conluio entre Ministério Público e Judiciário, que sejam convencionados os juízes que atuaram contrariamente à lei violando o princípio basilar da imparcialidade e as garantias do devido processo legal”. 

    A ABJS pediu, ainda, “que seja devolvida ao povo brasileiro a confiança no sistema de Justiça, contaminado pela corrupção funcional e pela mentira. Ninguém está acima da lei e a verdade histórica permanecerá”. 

    Veja o vídeo do ato #MoroMente na UFF. 

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