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    Em delação premiada, Cid deverá confessar crimes e entregar todos os envolvidos, inclusive Bolsonaro

    Em posse do celular do tenente-coronel, a Polícia Federal só aceitou seguir com a negociação de um acordo de delação se Cid colaborar indicando a participação de outros envolvidos

    Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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    247 - Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid conseguiu a concordância da Polícia Federal para fechar um acordo de delação premiada com os investigadores - o acordo ainda depende de aprovação do Ministério Público Federal (MPF). >>> Mauro Cid pede ao STF liberdade provisória

    De acordo com Bela Megale, do jornal O Globo, o militar "deve implicar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em seus depoimentos". "Em posse do celular do ex-ajudante de ordens da Presidência, a Polícia Federal só aceitou seguir com a negociação de um acordo se Cid relatar todos os fatos que pesam sobre ele, indicando a participação de outros envolvidos. Ou seja, o acordo não se limita a apenas confessar seus crimes, mas a apontar o papel de todos os envolvidos, entre eles, o ex-presidente", relata a jornalista. 

    O tenente-coronel já deu três depoimentos extensos à Polícia Federal, mas isso representa apenas o início do processo. Caso sua delação seja aprovada pelo Ministério Público Federal e homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid será obrigado a prestar uma série de depoimentos para esclarecer os detalhes de todos os inquéritos em que ele é mencionado como investigado.

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