Em isolamento, Marcola, líder do PCC, apresenta sinais de desorientação e confusão, relatam familiares
Marcola teria apresentado sinais de “oscilações na percepção da realidade” durante visita de familiares à prisão
247 - Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola e apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), está em regime de isolamento prolongado na Penitenciária Federal de Brasília (PRBra). A situação foi revelada em uma petição enviada ao juiz corregedor da prisão, que tramita em segredo de Justiça.
Segundo o documento obtido pela coluna Na Mira, do Metrópoles, familiares de Marcola expressaram preocupação com a saúde mental do detento. Durante visitas, relataram que ele tem apresentado sinais de desorientação, confusão e "oscilações na percepção da realidade". Desde março deste ano, Marcola foi colocado em isolamento total, sem qualquer contato com outros presos, uma situação que teria gerado mudanças significativas no comportamento do líder do PCC.
O advogado de Marcola, Bruno Ferullo, destacou que o preso foi transferido para a enfermaria da penitenciária há cerca de um mês, sem justificativa aparente, reforçando a manutenção do isolamento. Ferullo argumenta que a falta de interação social e o isolamento prolongado podem causar danos psicológicos graves, como ansiedade, depressão, psicose e perda de conexão com a realidade.
Diante desse quadro, a defesa solicitou que Marcola passe por uma avaliação psicológica para medir os impactos do isolamento em sua saúde mental. Além disso, foi pedido que a penitenciária justifique os motivos do isolamento prolongado.
O caso agora aguarda a decisão do juiz corregedor da prisão, que deve avaliar os pedidos da defesa e da família.
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