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    Em pânico após operação contra Jordy, bolsonaristas pedem "suspeição" de Moraes

    Parlamentares alegam que a escolha do ministro Alexandre de Moraes para a relatoria dos processos relacionados aos ataques antidemocráticos apresenta "vício de origem"

    Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

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    247 - Em pânico após o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) ser alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na quinta-feira (18), parlamentares bolsonaristas divulgaram um comunicado pedindo que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se declare suspeito para julgar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

    Na nota, senadores bolsonaristas manifestaram inquietação diante da ordem de busca e apreensão expedida contra Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara dos Deputados. O deputado é investigado pela suspeita de incitar as manifestações golpistas ocorridas em 8 de janeiro. >>> Bolsonarismo entra em pânico após busca e apreensão na casa de Jordy

    Segundo o Metrópoles, na nota divulgada nesta sexta-feira (19) os parlamentares alegam que a escolha de Alexandre de Moraes como relator dos processos relacionados aos ataques antidemocráticos apresenta um "vício de origem" e questionam a imparcialidade do ministro, citando declarações públicas nas quais ele se apresenta como vítima de ameaças, levantando dúvidas sobre sua capacidade de manter a imparcialidade necessária. >>> Carlos Jordy orientou bolsonaristas golpistas sobre o 8 de janeiro, afirma PF

    "Ele não tem imparcialidade para os processos dos atos do 08 de janeiro de 2023, é supostamente vítima, investigador e julgador. Ele comenta e concede entrevistas sobre processos que estão sob julgamento e opina sobre fatos ainda não julgados.Ante o exposto, a postura republicana esperada seria o próprio ministro tomar a iniciativa de se declarar suspeito para julgar os atos de 08 de janeiro, com a grandeza de quem, de fato, busca a pacificação do país e está disposto a virar essa lamentável página da história brasileira, cumprindo a lei e agindo na defesa da Constituição, destaca um trecho da nota". >>> Carlos Jordy tinha "forte ligação" com "liderança da extrema direita" do Rio, diz a PGR

    A nota é assinada pelos senadores Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Portinho (PL-RJ), Tereza Cristina (PP-MS), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE). >>> "Não haverá impunidade para quem cometeu crime contra a democracia", diz Pimenta, após caso Jordy

    Carlos Jordy é acusado de incitar os atos golpistas de 8 de janeiro e a Polícia Federal realizou buscas em seu gabinete na Câmara dos Deputados, localizado no Anexo III, e em sua residência , no Rio de Janeiro, na manhã de quinta-feira. A investigação aponta que Jordy teria enviado mensagens com orientações para bolsonaristas do Rio de Janeiro referentes a "atos preparatórios" para as manifestações antidemocráticas ocorridas entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.

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