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Em reunião, governadores dizem que não podem "silenciar" diante das "ameaças" à democracia

Em reunião, os governadores de 24 estados e do Distrito Federal discutem a criação de um "Pacto pela Democracia” e as formas de reação aos ataques feitos por Jair Bolsonaro contra a democracia e as instituições

João Doria durante Reunião virtual do Fórum de Governadores (Foto: Sergio Andrade/Governo do Estado de São Paulo)

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247 - Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) defendeu, nesta segunda-feira (23), a criação de um "Pacto pela Democracia” e afirmou que os gestores não podem "se silenciar" diante das "ameaças" constantes contra a democracia feitas por Jair Bolsonaro e seus seguidores. A declaração foi feita três dias após Jair Bolsonaro enviar ao Senado um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com o UOL, a criação do "Pacto pela Democracia” foi feita pelo coordenador do Fórum dos Governadores e governador do Piauí, Wellington Dias (PT) em patamares semelhantes aos do "Pacto pela Vida” no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), ressaltou que a "postura autoritária" de Bolsonaro e a sua insistência em "atacar o STF , a Justiça e a todos os defensores da democracia", prejudicam a retomada dos investimentos externos no Brasil. 

De acordo com reportagem do Metrópoles, parte dos governadores defende que o grupo apenas emita uma carta ou nota pública rebatendo as ameaças e cobrando uma mudança de postura do chefe do Executivo. Outros governadores, como Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, e Flávio Dino (PSB), do Maranhão, defendem que seja feita uma reunião com Bolsonaro para tratar da crise institucional.

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