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Embaixador de Israel ataca o governo Lula por posição diante da guerra no Oriente Médio

Diplomata esperava adesão às posições de Israel, enquanto o Brasil condena os ataques a civis israelenses e a ocupação ilegal de territórios palestinos

O presidente Lula e os ataques a Israel feitos pelo Hamas (Foto: Reuters)

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247 – O embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, expressou sua expectativa por uma posição mais contundente do governo brasileiro em relação ao conflito na Faixa de Gaza e à condenação do grupo Hamas como organização terrorista. Em entrevista à revista VEJA, Zonshine enfatizou a necessidade de uma condenação inequívoca, sem ressalvas.

"Como um país de relevância na arena internacional e atualmente exercendo a presidência do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil está diante de decisões difíceis, nem sempre populares. Esperamos que o Brasil lidere de maneira equilibrada e correta. Recebemos declarações de apoio de países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Itália e Alemanha, condenando de forma mais enfática as ações do Hamas. É hora de agir com base na humanidade, deixando de lado política e ideologia", disse ele.

"Após o choque inicial e as cenas difíceis que testemunhamos, como sequestros e atrocidades envolvendo crianças, o que o governo brasileiro fez não pareceu suficientemente enfático. Acredito que as autoridades brasileiras deveriam reavaliar suas posições e ações em relação a esse assunto", acrescentou.

Embora o diplomata tenha cobrado adesão às posições de Israel, o Brasil condena os ataques a civis em Israel e a ocupação ilegal de territórios palestinos .O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira que a posição do Brasil em relação ao conflito entre Israel e Hamas, iniciado no fim de semana, é de que os atos violentos devem ser interrompidos e deve haver uma cessação de hostilidades. “Evidentemente que nós condenamos as violências, o derramamento de sangue, mas achamos que, sobretudo estando o Brasil na presidência do Conselho de Segurança (da ONU) neste mês, tem que trabalhar para que haja um entendimento, uma discussão”, acrescentou o chanceler, que está em viagem ao Camboja, em entrevista gravada para o programa Voz do Brasil.

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