Empresária bolsonarista que fez vídeo pedindo golpe militar para reabrir o comércio diz que sua vida foi destruída
"Quero proteção, estão me ameaçando. Destruíram minha vida só por causa de um vídeo. Por causa de ideologia”, disse a empresária Fátima Dantas Montenegro, que afirma não ter mentido ao se descrever como uma professora ao lado de Jair Bolsonaro
247 - Depois de pedir a intervenção militar quando estava ao lado de Jair Bolsonaro para que o comércio fosse reaberto e fazer desabafo sobre supostas dificuldades financeiras, a empresária Fátima Dantas Montenegro diz que não mentiu ao se descrever como uma professora particular e que após o vídeo sua vida foi destruída.
"Quero proteção, estão me ameaçando. Destruíram minha vida só por causa de um vídeo. Por causa de ideologia”, disse ela, em entrevista à Folha.
Fátima disse ser dona de um pequeno curso de caligrafia há 30 anos em Brasília, que teve de encerrar as atividades após as determinações de isolamento. “Não posso dar aulas. Meu espaço é num coworking. Minha renda caiu a zero”, disse ela.
Diante da repercussão, a empresária se diz arrependida. "Lógico que me arrependo. Se eu soubesse que teria essa perseguição... Deus me livre voltar ao Alvorada", afirmou Montenegro à coluna de Guilher Amamdo, da Época.
"Sei que o vírus é preocupante. Não estou podendo nem ir à casa dos meus pais. Só falo com eles por celular", diz Fátima Montenegro.
Segundo a Folha, Fátima é pedagoga de formação, Montenegro oferece na internet diversos cursos, como de caligrafia técnica e artística, com método que diz ter criado. A modalidade online custa R$ 427 em 12 prestações ou R$ 320 à vista.
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