Erramos: homem que provocou Manuela não é assessor de Eduardo Bolsonaro
O homem que provocou a presidenciável do PCdoB, Manuela D'Ávila, durante uma manifestação pela liberdade de Lula em Curitiba chegou a ser apontado como Gildevanio Ilso dos Santos Diniz, assessor do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em São Paulo, mas o parlamentar, filho do pré-candidato ao Planalto Jair Bolsonaro, negou a informação; um jornal do município de Lontras (SC) divulgou que ele é o caminhoneiro Valdemar Ignaczuk, conhecido como 'Rabugento'
247 - O homem que provocou a presidenciável do PCdoB, Manuela D'Ávila, durante uma manifestação pela liberdade do ex-presidente Lula em Curitiba (PR) nesta segunda-feira 9 foi apontado como Gildevanio Ilso dos Santos Diniz, assessor do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em São Paulo. O parlamentar, filho do pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo PSL, Jair Bolsonaro (RJ), negou a informação, que havia sido compartilhada no Facebook pelo jornalista Luís Costa Pinto.
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), havia dito em coletiva à imprensa nesta tarde que suspeitava-se que o homem era integrante da Polícia Civil do Paraná.
Um jornal O Barriga Verde, do município de Lontras, em Santa Catarina, divulgou que ele é caminhoneiro Valdemar Ignaczuk, conhecido como Rabugento. O site disse ter entrado em contato com o caminhoneiro "para saber os motivos da provocação, mas ainda não retornou a reportagem".
O porta-voz da Polícia Militar do Paraná, tenente Rafael Bittencourt, confirmou ao Jornal Gazeta do Povo que a PM retirou o homem com escolta de perto dos parlamentares e dos manifestantes. Segundo ele, no entanto, o homem não foi levado para dentro do prédio da PF, e sim para o outro lado do bloqueio. A corporação afirmou ainda que não constatou crime e, por isso, o rapaz não foi identificado.
Durante um ato em defesa da liberdade de Lula nesta segunda, o homem pediu pra tirar uma foto com Manuela e, quando estava ao seu lado, filme a cena e gritou "Bolsonaro 2018". Ele deixou o local acompanhado de policiais militares e, segundo Manuela e parlamentares do PT, entrou no prédio da PF. "O problema é que ele voltou escoltado pela polícia. Eu estava tentando fotografá-lo, porque eles têm a obrigação de falar quem ele é, pois eu posso deduzir que ele é o carcereiro. Isso é muito grave", criticou Manuela.
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