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    Espero que não haja novos esforços para descredibilizar urna eletrônica, diz Barroso em crítica a Bolsonaro

    Em balanço sobre a presidência do TSE, Luís Roberto Barroso disse que 'instituições resistiram' a ataques e afastaram 'fantasma do retrocesso'

    Luis Roberto Barroso e urnas eletrônicas (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters | Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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    Reuters com 247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira esperar que não haja mais esforços para descredibilizar as urnas eletrônicas, em discurso de encerramento dos trabalhos da corte neste ano.

    "Espero que não haja novos esforços para descredibilizar o sistema que tem assegurado a credibilidade da democracia brasileira", disse ele, após falar que a eventual adoção do voto impresso é "página virada".

    O presidente Jair Bolsonaro fez uma série de ataques às urnas eletrônicas e ameaçou não reconhecer o resultado das eleições do próximo ano se não houvesse a mudança do sistema de voto para a adoção do voto impresso pela urna eletrônica.

    Entretanto, a Câmara dos Deputados rejeitou a proposta em votação pautada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que é aliado de Bolsonaro..

    No discurso de encerramento do ano, Barroso afirmou que o atual sistema eleitoral é imune a fraudes porque não está conectado com rede de computadores.

    Antes do pronunciamento, o TSE elegeu o ministro Edson Fachin como próximo presidente do TSE. Ele assume em fevereiro e ficará no cargo até agosto, quando será substituído por Alexandre de Moraes, que será responsável por conduzir a corte em meio às eleições do próximo ano.

    O atual presidente do tribunal destacou que a democracia brasileira viveu "momentos graves" este ano, com ameaças de fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, mas destacou que as instituições resistiram e afastaram o fantasma do retrocesso e da queda da legalidade constitucional.

    "A democracia brasileira viveu momentos graves nos últimos tempos. Ameaças de fechamento do congresso, do STF, de descumprimento de decisões e desfilo de tanques na Praça dos Três Poderes. O atraso rondou nossas vidas ameaçadoramente. Nesse ambiente, o debate público foi dominado muitas vezes pela mentira, pela desinformação e pelo ódio", disse, Barroso, sem citar nomes.

    Barroso citou ainda que a Justiça Eleitoral sofreu repetidos ataques e acusações falsas de fraude, além de ofensas a seus integrantes.

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