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    Ex-assessor entrega Mauro Cid e diz que joias sauditas tinham como destino acervo pessoal de Bolsonaro

    Afirmação foi feita pelo segundo tenente do Exército e ex-assessor da Presidência da República Cleiton Henrique Holzschuk durante depoimento à Polícia Federal

    Jair Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid (Foto: Reprodução)

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    247 - O segundo tenente do Exército e ex-assessor da Presidência da República Cleiton Henrique Holzschuk afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens da Presidência, sabia que as joias sauditas retidas pela Receita Federal iriam para o acervo pessoal de Jair Bolsonaro (PL), caso fossem liberadas como desejava o ex-mandatário.

    Segundo o G1, Holzschuk afirmou aos investigadores que “foi falado pelo tenente-coronel Cid durante as conversas de WhatsApp relatadas que as joias iriam para o acervo pessoal do presidente da República". Ainda segundo a reportagem, a troca de mensagens teria acontecido entre os dias 28 e 29 de dezembro, últimos dias do governo Bolsonaro.

    “No depoimento, ele falou que não tinha cópias das mensagens porque as conversas ocorreram por meio do celular funcional, devolvido quando ele deixou o cargo”, ressalta o G1. 

    Ao todo, Bolsonaro tentou incorporar ao seu acervo pessoal três estojos de joias, avaliados em cerca de R$ 18 milhões, dados pela monarquia saudita ao Estado Brasileiro. Um dos três pacotes com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões iria para a família Bolsonaro, mas foi retido na alfândega do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), nos últimos dias de dezembro de 2022.

    Outras joias estimadas em R$ 500 mil estavam com o ex-piloto bolsonarista de Fórmula 1 Nelson Piquet e também iriam para o acervo pessoal de Bolsonaro. Um outro pacote de joias continha itens estimados em cerca de R$ 400 mil.

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