Ex-presidenta da Caixa Miriam Belchior repudia relatos de assédio sexual e incentiva mulheres a denunciar
Ex-ministra ressaltou que “quase metade dos empregados da Caixa são mulheres” e que as “informações são asquerosas, aterradoras”
247 - Ex-presidenta da Caixa Econômica Federal (CEF) durante o governo de Dilma Rousseff (PT), a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior comentou as denúncias de assédio sexual contra o agora ex-presidente da empresa Pedro Guimarães, que pediu demissão nesta quarta-feira, 29.
“É muito doloroso ficar sabendo que, em pleno século XXI, o Presidente de um banco público, que é reconhecido como uma instituição de caráter eminentemente social, seria capaz de usar seu cargo para fazer assédio moral e sexual permanente às mulheres que trabalham no banco”, afirmou em nota.
Miriam ainda ressaltou que “quase metade dos empregados da Caixa são mulheres” e que as “informações são asquerosas, aterradoras”.
“Quero declarar o maior respeito e a minha profunda solidariedade por cada uma das muitas empregadas da Caixa que foram vítimas. Gostaria de incentivar que todas que sofreram assédio e também quem testemunhou estes assédios se apresentem para não deixar passar esta situação sem punição exemplar”, continuou.
“Para que situações como essa nunca mais aconteçam é necessário dar sinais claros de que tal comportamento é crime e como tal deve ser punido com o rigor da lei”, concluiu.
Leia a nota na íntegra
Como mulher e ex-Presidenta da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, foi terrível tomar conhecimento das denúncias de prática constante de assédio sexual e moral, por parte do atual presidente do banco.
As informações são asquerosas, aterradoras.
É muito doloroso ficar sabendo que, em pleno século XXI, o Presidente de um banco público, que é reconhecido como uma instituição de caráter eminentemente social, seria capaz de usar seu cargo para fazer assédio moral e sexual permanente às mulheres que trabalham no banco.
Ouvir estas mulheres contar pelo que passaram é assustador.
Imagino o que elas sofreram até decidir ir ao Ministério Público denunciar o crime, pois assédio sexual é crime.
Quase metade dos empregados da CAIXA são mulheres.
Dá para imaginar o que uma situação como essa provoca na cultura organizacional do banco? É um incentivo que o assédio se torne institucional!!!
Quero declarar o maior respeito e a minha profunda solidariedade por cada uma das muitas empregadas da CAIXA que foram vítimas.
Gostaria de incentivar que todas que sofreram assédio e também quem testemunhou estes assédios se apresentem para não deixar passar esta situação sem punição exemplar.
Para que situações como essa NUNCA mais aconteçam é necessário dar sinais claros de que tal comportamento é crime e como tal deve ser punido com o rigor da lei.
Miriam Belchior
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