Exército confirma afastamento de Mauro Cid após decisão de Moraes
“O Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função”, indica a nota do Exército
247 - Ao conceder, no sábado (9), a liberdade provisória ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ainda o afastamento do militar das suas funções. O Exército informou por meio de nota neste domingo (10) que Cid, que estava trabalhando no Comando de Operações Terrestres antes de ser preso em maio, ficará sem ocupar cargo e exercer função.
“O Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função”, indica a nota do Exército, citada pela CNN Brasil.
Após a decisão de Moraes, Cid foi solto, deixando o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília na tarde do sábado. Com o acordo de delação homologado, o ex-ajudante de ordens pode entregar elementos importantes que implicam Jair Bolsonaro. A delação de Mauro Cid é de suma importância para diversas investigações em curso. Entre os assuntos que poderiam ser expostos está o polêmico caso das joias árabes que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio da União, mas que foram revendidas nos Estados Unidos.
Mauro Cid foi preso em uma operação da PF que investiga fraudes e adulterações em cartões de vacinas contra a Covid-19 envolvendo o Bolsonaro e pessoas próximas a ele. O seu celular foi apreendido, fornecendo material para outras frentes de investigação, incluindo o caso das joias árabes e da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.
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