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Exército fiscalizou menos de 3% dos CACs em 2022, último ano do governo Bolsonaro

Brasil registra quase 800 mil CACs, mas fiscalização alcançou pouco mais de 21 mil pessoas registradas como caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo

Clube de tiro (Foto: Reuters/Pilar Olivares)

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247 - Um levantamento realizado pela GloboNews revelou que menos de 3% dos chamados CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores) foram fiscalizados pelo Exército em 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro (PL). Os CACS são uma das principais bases do bolsonarismo no Brasil.

Segundo a reportagem, o número de CACs registrados em 2019 chegava a 167.390 pessoas, sendo que apenas 11.574 passaram por inspeções realizadas pelo Exército, o que corresponde a aproximadamente 7%.

Ao longo do mandato de Jair Bolsonaro, contudo, este número aumentou para 792.511, enquanto o Exército fiscalizou pouco mais de 21 mil pessoas nesse período, totalizando 2,7%.

No período em que esteve à frente do Executivo Federal, Bolsonaro flexibilizou o acesso a armas de fogo e munições por parte de civis como forma de consolidar este eleitorado junto à sua base de apoio. Cada indivíduo pode possuir até dois registros como Caçador, Atirador ou Colecionador, com um limite máximo de 60 armas por pessoa.

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