Ferimentos a faca são subestimados mas podem matar mesmo sem sangue

Houve contestações nas redes sociais ao ataque a Bolsonaro pela ausência de sangue; mas o médico Marco Felipe Ariette, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Albert Einstein explica: "Ferimento a faca não é como nos filmes. E também não costuma ficar jorrando sangue para fora do corpo"

07 de setembro de 2018, 22:53 hAtualizado em 31 de outubro de 2021, 16:48 h

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247 - "Ferimento a faca não é como nos filmes. Normalmente, o agressor enfia e tira a faca rapidamente, não crava ela no corpo da pessoa. E também não costuma ficar jorrando sangue para fora do corpo", diz o médico Marco Felipe Ariette, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Militar em São Paulo e do Albert Einstein.

Ele falou a respeito das suspeitas que surgiram sobre a veracidade do ataque a Bolsonaro pela ausência de sangue. Apesar de muitas vezes parecerem pequenos, ferimentos com armas brancas podem ser extremamente sérios.

O cirurgião vascular Rafael Noronha Cavalcante, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, observa que "ferimentos à faca têm potencial lesivo menor que os provocados por armas de fogo, mas isso não quer dizer que eles sejam de baixo risco".