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Freire Gomes diz à PF que autorizou acampamentos golpistas com base em parecer da AGU

Baseado no entendimento do documento formulado para o Ministério da Defesa em 2019, o general afirmou que somente poderia ordenar o desmanche dos acampamentos com ordem judicial

General Marco Antonio Freire Gomes e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR | Reuters)

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247 - As revelações sobre o bombástico depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes não param de aparecer. A mais nova informação, noticiada pelo jornal O Globo, é de que o ex-comandante do Exército no governo de Jair Bolsonaro (PL) afirmou à Polícia Federal (PF) que autorizou o acampamento golpista em frente ao Quartel-General de Brasília com base em um parecer técnico da Advocacia-Geral da União (AGU) formulado para o Ministério da Defesa em 2019.

O documento em questão determina que as Forças Armadas podem promover, "no perímetro de 1.320 metros em torno dos estabelecimentos militares", "ações típicas de polícia administrativa, não lhes sendo dado, todavia, o dever de efetuar prisões em flagrante delito nos crimes comuns". >>> LEIA TAMBÉM: PF ainda investiga se Freire Gomes se omitiu diante da tentativa de golpe bolsonarista

Baseado no entendimento do parecer da AGU, o general alegou à PF que somente poderia ordenar o desmanche dos acampamentos com uma ordem judicial. Ainda de acordo com O Globo, Freire Gomes alegou que "uma ação do Exército sem que houvesse uma determinação da Justiça poderia levar a um estado de 'comoção social'".

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