General ligado a Bolsonaro fala em banir livros sem “a verdade” sobre 1964
O general da reserva Aléssio Ribeiro Souto, um dos conselheiros do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que "os livros de história que não tragam a verdade sobre 64 precisam ser eliminados"; "Quem declara que 1964 foi um golpe é o mesmo que declara que a Dilma (Rousseff) foi vítima de um golpe", diz ele em entrevista
247 - O general da reserva Aléssio Ribeiro Souto, um dos conselheiros do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que "os livros de história que não tragam a verdade sobre 64 precisam ser eliminados".
"Tem que falar que essa quantidade de órgãos que até hoje está atuando no Brasil, na grande gestão, foram criados no regime militar. Quando se fala em FGTS, de educação de analfabetos... isso tem que estar no livro de história. E, se o historiador não relata isso, desculpe, ele não está pegando a base fundamental da democracia. Quem declara que 1964 foi um golpe é o mesmo que declara que a Dilma (Rousseff) foi vítima de um golpe", diz ele.
Em entrevista ao UOL, Souto diz que a revisão da grade curricular de alunos e professores brasileiros para eliminar o que classifica como "ideologização" na educação brasileira. Ao falar sobre episódios de agressão de alunos contra professores, ele disse que, se necessário, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deveria ser extinto.
Se chegarmos à conclusão de que, com ele, é impossível (punir alunos que agridem professores), elimine-se o ECA e substitua-se por outra coisa mais viável."
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