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    Genro de Silvio Santos e futuro ministro de Bolsonaro foi citado nas delações de Odebrecht e JBS

    Fábio foi citado em delação por executivos da J&F e da Odebrecht por supostos repasses ilegais feitos a ele e ao seu pai, o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD)

    (Foto: Reprodução / Facebook)

    247 - O deputado Fabio Faria (PSD-RN), nomeado por Jair Bolsonaro para comandar o Ministério das Comunicações, foi alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de recebimento de caixa dois eleitoral e crimes eleitorais, como o uso de uma aeronave do governo do Rio Grande Norte para fazer campanha.

    Fábio foi citado em delação por executivos da J&F e da Odebrecht por supostos repasses ilegais feitos a ele e ao seu pai, o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD), em troca de favorecimento ilegal em atividades das empresas no estado.

    De acordo com as investigações, a J&F, holding controladora do grupo JBS, teria repassado R$ 10 milhões em troca da privatização da companhia de água estadual.

    O caso chegou a ser arquivado, mas em junho do ano passado a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a reabertura de uma investigação contra o deputado com base na delação premiada de Ricardo Saud, ex-executivo do grupo J&F.

    Faria, que é genro do dono do vaú Silvio Santos, também foi investigado por supostamente receber recursos da Odebrecht Ambiental via caixa 2 para abastecer sua campanha eleitoral em 2010.

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