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    Gleisi diz que encontro de embaixador de Israel com Bolsonaro foi repugnante e que o tempo da subserviência acabou

    Daniel Zonshine vem criando alianças com a extrema direita para, segundo Gleisi, minar os esforços de paz do presidente Lula

    Daniel Zonshine e Geisi Hoffmann (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Geraldo Magela/Agência Senado)

     247 - A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), foi ao X nesta quinta-feira (9) repudiar o encontro do embaixador de extrema direita de Israel, Daniel Zonshine, com Jair Bolsonaro e parlamentares bolsonaristas na Câmara dos Deputados, com o objetivo de difundir propaganda do regime sionista. 

    Gleisi afirmou que Zonshine interfere na política nacional para manipular as percepções sobre o conflito entre Israel e Hamas e minar os esforços de paz capitaneados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A "aliança repugnante", segundo Gleisi, também prejudica a retirada de civis brasileiros da Faixa de Gaza sitiada. 

    "O Brasil não admite que questionem nossa soberania. Esta é a lição que o embaixador de Israel não entendeu. O tempo da subserviência acabou junto com o mandato de Jair Bolsonaro, que prestava continência para a bandeira dos Estados Unidos e fez do Brasil um pária entre as nações", postou Gleisi. 

    O encontro da quarta-feira foi articulado por Zonshine e parlamentares alinhados à extrema direita com o objetivo de exibir imagens veiculadas por Israel sobre um ataque atribuído ao grupo palestino Hamas, datado de 7 de outubro.

    Nesta linha, Zonshine tem estreitado os laços com figuras importantes do bolsonarismo, como Eduardo Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Carla Zambelli, Sóstenes Cavalcante, Julia Zanatta, André Fernandes e Cabo Gilberto Silva.

    1) Mais uma vez o embaixador de Israel no Brasil intrometeu-se indevidamente na política interna de nosso país, num ato público com o inelegível Jair Bolsonaro, realizado em pleno Congresso Nacional.

    2) É totalmente condenável a manipulação que fazem de um conflito em que a atuação da diplomacia do Brasil, orientada pelo presidente Lula, atuou desde o início pela construção de uma solução pacífica, na ONU e junto aos países envolvidos no conflito, a começar por Israel.

    3) A aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros mantidos sob cerco e ameaça no massacre militar na região da Faixa de Gaza.

    4) O Brasil não admite que questionem nossa soberania. Esta é a lição que o embaixador de Israel não entendeu. O tempo da subserviência acabou junto com o mandato de Jair Bolsonaro, que prestava continência para a bandeira dos Estados Unidos e fez do Brasil um pária entre as nações

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