Gleisi elogia condução do IBGE por Marcio Pochmann: "reconstruindo"
Servidores do IBGE no Rio de Janeiro fizeram paralisação nesta terça em protesto contra Pochmann
247 - Após uma paralisação de servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Rio de Janeiro, que protestam contra medidas da gestão de Marcio Pochmann, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), saiu em defesa do economista. Segundo Gleisi, Pochmann está empenhado em reconstruir o instituto, após anos de sucateamento e ataques durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). "Marcio Pochmann está reconstruindo o IBGE, uma das instituições mais odiadas pela extrema direita e sabotada por Bolsonaro, que cortou até a verba do Censo em 2021", lembrou a deputada federal. Ela destacou ainda a busca por novos meios de financiar o órgão: "está criando novas formas de financiamento para fortalecer a instituição. Onde estavam os que o criticam agora quando Bolsonaro atacou o IBGE? Siga em frente, Marcio Pochmann, com nossa solidariedade", escreveu Gleisi nas redes sociais.
A resposta de Pochmann, presidente do IBGE desde agosto de 2023, veio de forma breve e alinhada com a defesa da parlamentar. "Agradecido, caríssima presidenta. Seguimos juntos", declarou o economista.
O protesto dos servidores do IBGE, que paralisaram atividades nesta terça-feira (15), se concentrou na unidade da avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro, onde cerca de 300 trabalhadores participaram de um ato pela manhã. A paralisação foi uma resposta a decisões tomadas por Pochmann, como a criação da fundação IBGE+, uma entidade pública de direito privado, e o plano de mudar a sede de algumas unidades do IBGE para o bairro do Horto, também no Rio, relata a Folha de S. Paulo.
O sindicato que representa os servidores do IBGE acusa a gestão de falta de diálogo e de implementar mudanças de forma autoritária. Contudo, a presidência do órgão nega as acusações e defende que as alterações são necessárias para otimizar recursos e garantir o cumprimento do plano de trabalho para 2024.
A criação da fundação IBGE+ também tem gerado polêmica, com algumas lideranças sindicais a acusando de funcionar como uma "instituição paralela" ao IBGE. No entanto, a gestão de Pochmann defende que a fundação permitirá ampliar o orçamento do instituto por meio de parcerias com órgãos públicos e privados, fortalecendo a capacidade do IBGE de realizar pesquisas.
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