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    Gonçalves Dias diz à PF que retirou extremistas do Planalto, mas não os prendeu, porque fazia 'gerenciamento de crise'

    O general disse que 'não tinha condições materiais de, sozinho, efetuar prisões' durante os atos golpistas em Brasília

    Gonçalves Dias (Foto: Reprodução (Globo))
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    247 - Em depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (21), o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou ter retirado extremistas de um setor do Palácio do Planalto, mas não efetuou prisões, porque estava fazendo "gerenciamento de crise". O general disse que "não tinha condições materiais de, sozinho, efetuar prisão das 3 pessoas ou mais que encontrou no 3° e 4° andares, sendo que um dos invasores encontrava-se altamente exaltado". O teor do depoimento foi publicado pelo portal G1

    O general e outros militares aparecem em um vídeo dando passagem para bolsonaristas avançarem em direção ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

    De acordo com registros da PF, após ser questionado "porque, no 3° e 4° pisos, conduziu as pessoas e não efetuou pessoalmente a prisão, respondeu que estava fazendo um gerenciamento de crise e essas pessoas seriam presas pelos agentes de segurança no 2° piso tão logo descessem, pois esse era o protocolo".

    Segundo o ex-ministro, o sistema de inteligência não funcionou no dia 8 de janeiro". "Ele argumentou que não havia informações suficientes para embasar a tomada de decisões", registrou a PF. "Que indagado se o declarante entende se houve apagão da inteligência, respondeu que acredita que houve um 'apagão' geral do sistema, pela falta de informações para tomada de decisões".

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