Governo aciona Justiça para proibir caminhoneiros de bloquear rodovias
Em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná a Justiça acatou o argumento do governo que pede que os caminhoneiros sejam proibidos de bloquear as rodovias federais. A greve da categoria está marcada para 1º de novembro
247 - Para tentar impedir a greve dos caminhoneiros marcada para esta segunda-feira (1º de novembro), o governo Bolsonaro ingressou com ações na Justiça Federal de todo o país.
Alguns pedidos foram deferidos, ainda que parcialmente. Em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná a Justiça acatou o argumento do governo que pede que os caminhoneiros sejam proibidos de bloquear as rodovias federais e sejam multados caso descumpram a determinação de garantir a livre circulação nas rodovias.
Na ação, o governo Bolsonaro pede autorização para “adotar as medidas necessárias e suficientes ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento, que porventura venham a posicionar-se em locais inapropriados nas rodovias federais”.
Em São Paulo, por exemplo, a Justiça estipulou multa diária de R$ 10.000 para pessoas físicas e de R$ 100.000 para pessoas jurídicas que participarem da obstrução de estradas e rodovias em todo o Estado.
Em Pernambuco, a Justiça Federal entendeu que a União já tem o poder de polícia necessário para empreender medidas que garantam a livre circulação nas rodovias federais.
“Podemos provocar o Supremo, com uma reclamação por violação ao tema, porque o Supremo garantiu a liberdade de piquete nas vias públicas”, afirmou o representante jurídico dos caminhoneiros, Eduardo Madureira, em entrevista ao Poder 360.
Ele reforça que as decisões judiciais não atrapalham a greve. “As ações não têm repercussão prática, porque pedem a livre circulação nas rodovias e os caminhoneiros não têm interesse em bloquear as vias. A ideia é parar nos postos e nos pontos de parada. Os piquetes são necessários para chamar atenção da categoria, mas a adesão está grande”, afirmou.
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