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    Governo anuncia retirada dos Correios e outras estatais de programas de privatização

    No total, sete empresas foram excluídas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)

    (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

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    247 - O governo Lula (PT) anunciou, nesta quinta-feira (6), a exclusão dos Correios e outras estatais de programas de privatização através de uma edição extra do Diário Oficial da União, informa o portal g1.

    No total, sete empresas foram excluídas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Essas estatais haviam sido remetidas para os programas privatizantes durante o governo de Jair Bolsonaro. Confira a lista:

    PND:

    1. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
    2. Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
    3. Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev);
    4. Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep);
    5. Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
    6. Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF);
    7. Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec).

    PPI:

    1. Armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
    2. Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA);
    3. Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

    O presidente Lula, em seu primeiro dia de mandato, assinou um despacho revogando os processos de privatização de oito estatais, incluindo os Correios e a Petrobras.

    A retirada das empresas também vai na linha de um parecer assinado pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Comunicações, Juscelino Filho, de quarta-feira (5), quando o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou a exclusão dos Correios e da Telebrás do PND. 

    O Ministério das Comunicações afirmou que o objetivo do governo é "reforçar o papel dessas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos".

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