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    Governo decide contratar 7 mil militares para tentar reduzir filas do INSS

    Serão convocados 7 mil militares da reserva, de forma temporária, para ajudar a dar vazão aos processos previdenciários, que já acumula em cerca de 2 milhões de beneficiários que aguardam para ter seus pedidos de aposentadoria tramitados

    Rogério Marinho (Foto: Adriano Machado/Reuters)

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    247 - Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (14), o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, informou que o governo vai convocar militres da reserva para tentar diminuir as filas de espera pelas aposentadorias nos postos do INSS.

    Serão convocados 7 mil militares da reserva, de forma temporária, para ajudar a dar vazão aos processos previdenciários, que já acumula em cerca de 2 milhões de beneficiários que aguardam para ter seus pedidos de aposentadoria tramitados.

    Segundo o secretário, os militares atuarão nos postos de atendimento, deixando livres os técnicos do INSS, que poderão se dedicar à análise e agilização dos processos.

    “Sabemos que, com o pente fino [para verificar irregularidades nos benefícios] vamos ter um número maior de pessoas que vão para as agências do INSS”, disse Marinho.

    O secretário disse ainda que o governo pretende realizar perícias dos funcionários públicos federais que estão afastados. “Temos 1.500 funcionários que estão afastados e precisam ser periciados”, declarou.

    O decreto de convocação dos militares já foi elaborado e deverá ser publicado até o fim desta semana. “Esse decreto vai dar uma maior segurança jurídica na norma”, assegurou.

    O anúncio saiu após reunião do secretário com o ministro Paulo Guedes. Jair Bolsonaro já havia adiantado na manhã desta terça que o governo cogitava o uso dos militares nos postos do INSS.

    “Ele [Marinho] pretende contratar, a lei permite servidores ou militares da reserva pagando 30% a mais do que ele ganha para a gente romper essa fila que aumentou muito por ocasião da tramitação da reforma da Previdência”, disse.

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