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    "Gravíssimo uso de concessão pública para disseminar mentiras", diz Gleisi, sobre fraude do Estadão

    "Se uma reportagem está sendo usada pela extrema direita bolsonarista pra fazer fake news e propagar ódio, então é a prova que esse jornalismo deu errado", escreveu a deputada

    Gleisi Hoffmann e logomarca do jornal O Estado de S.Paulo (Foto: Reprodução)

    247 - Em um tweet na manhã deste domingo (19), a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) classificou como "gravíssima" a denúncia enviada ao Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF) contra a editora-chefe de Política do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão), Andreza Matais, revelando a fraude promovida pelo jornal associando o ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, ao crime organizado.

    "Gravíssima denúncia feita ao MPT-DF sobre a fabricação do 'escândalo da dama do tráfico' pelo Estadão para fazer parecer que Flávio Dino é simpático ao crime organizado. Matéria da Revista Fórum revela que repórteres envolvidos relataram assédio e humilhação por parte da editora de política do jornal em Brasília e disseram que o conteúdo mentiroso contra o ministro foi turbinado e divulgado também pela rádio do Estadão", disse a deputada.

    Gleisi ainda chamou de "escandaloso" o fato de o Estadão utilizar a concessão pública da Rádio Eldorado/Estadão FM 107,3 para difamar o governo federal: "é escandaloso o uso de uma concessão pública para difamar o governo. Outro dia alguém disse aqui nas redes, se uma reportagem está sendo usada pela extrema direita bolsonarista pra fazer fake news e propagar ódio, então é a prova que esse jornalismo deu errado".

    No sábado (18), a Revista Fórum teve acesso a uma denúncia encaminhada ao Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF), que envolve a editora-chefe de Política do Estadão, Andreza Matais. Segundo a denúncia, Matais teria coagido repórteres recém-contratados a produzirem uma matéria sensacionalista relacionada ao ministro da Justiça, Flávio Dino, e uma mulher apresentada como a "dama do tráfico do Amazonas".

    Os denunciantes, identificados como colaboradores do Estadão, afirmam que Matais teria orientado a elaboração de uma reportagem preconcebida com o objetivo de vincular o ministro a essa mulher de forma distorcida e tendenciosa. Além disso, a denúncia alega que a jornalista buscava impulsionar a candidatura do ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ao Supremo Tribunal Federal (STF), a quem Matais se refere como "amigo pessoal".

    A estratégia teria envolvido até mesmo a utilização de uma entrevista do ministro Gilmar Mendes, do STF, para dar gravidade ao suposto encontro da "dama do tráfico" com autoridades do governo. Os repórteres envolvidos na matéria, conforme relatado na denúncia, teriam sofrido assédio e humilhação por parte da editora de política do jornal em Brasília.

    Em resposta às acusações, Andreza Matais negou categoricamente, afirmando que a denúncia é improcedente e que a direção de jornalismo do Estadão já encaminhou o caso ao departamento jurídico.

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